As contas consolidadas de 2021 da Câmara de Óbidos e entidades participadas (Óbidos Criativa e Obitec) foram aprovadas na Assembleia Municipal de 28 de junho, com 14 votos a favor e 12 abstenções, gerando críticas dos socialistas, que se abstiveram.
Hugo Henriques, deputado municipal do PSD, salientou “a inversão dos resultados consolidados em relação a 2020” e que a Obitec foi a única com resultado negativo, mas sublinhou que “se for retirado o valor de 25 mil euros referentes a cinco anos de IMI, que reverteu para a Câmara, o resultado estaria praticamente equilibrado”.
O PS elogiou a transparência nas contas da Óbidos Criativa, mas apontou, ainda assim, a elevada dependência da empresa municipal do subsídio camarário. Por outro lado, os socialistas criticaram “o nível rudimentar, pouco detalhado e não transparente” do relatório de atividades e contas da Obitec, que “tem 99% do seu conteúdo dedicado às atividades e apenas 1% dedicado a contas”.
O PS aponta que o documento “não apresenta qualquer relatório de gestão, nenhuma apreciação, justificação ou fundamentação para os resultados, o que a juntar aos poucos elementos contabilísticos que constam no mapa de demonstração de resultados em modelo reduzido” determinaram a abstenção da bancada socialista na votação das contas consolidadas do último ano.
Já o presidente da Câmara de Óbidos, Filipe Daniel (PSD), revelou que está a ser equacionada a colocação de painéis fotovoltaicos no Parque Tecnológico, por forma a baixar os custos das altas faturas energéticas geradas pelo aquecimento e arrefecimento do espaço, que é bastante arejado, e, dessa forma, contribuir para a redução do peso destes encargos nas contas da Obitec. ■
Contas geraram críticas na Assembleia de Óbidos
- publicidade -






























