Tal como nos últimos dois anos, os concertos foram o principal motivo que levaram autênticas multidões à Frutos 2018. O grande concerto ficou para o último dia, com os Resistência que estiveram durante mais de duas horas em palco. A organização estima que tenham passado pelo evento cerca de 100 mil pessoas e salienta a importância de continuar a inovar nas próximas edições.
Os Resistência fecharam com chave de ouro os concertos da Frutos 2018.
Passavam apenas cinco minutos das 22h00 de domingo quando o grupo, formado nos anos 90 do século passado e que reúne alguns dos artistas portugueses mais conceituados e conhecidos do grande público – Tim, Miguel Ângelo, Olavo Bilac e Fernando Cunha – entrou em palco. Depois de uma entrada instrumental, Miguel Ângelo pediu ao público para se juntar à banda e começaram a cantar o tema Nasce Selvagem.
Durante mais de duas horas, os elementos do grupo resistiram em palco, com boa disposição e muita proximidade ao público. Cantaram alguns dos temas mais conhecidos de grupos portugueses como Heróis do Mar, Rádio Macau, Zeca Afonso, Clã, Delfins, GNR e Quinta do Bill. Os soldados da Paz não foram esquecidos, com o grupo a pedir aplausos e a dedicar-lhes a canção Aquele Inverno, música original dos Delfins.
A actuação terminou com um “mimo” dos Xutos e Pontapés, a música Um Lugar ao Sol, escrita por Zé Pedro (que quiseram homenagear).
E porque o público pedia mais, os resistentes voltaram ao palco para cantar mais três músicas.
Este terá sido o dia mais concorrido dos concertos da Frutos 2018, que todas as noites levaram muito público ao Parque D. Carlos I. Na noite anterior, Cuca Roseta trouxe os seus fados ao palco. Mas já na noite de sexta-feira, a fadista tinha pisado o palco para cantar a música Matemática do Amor, com Matias Damásio, que nessa noite levou também muita gente ao Parque para dançar ao som das batidas africanas.
Uma figura bem conhecida e que é presença regular nesta região, José Cid, actuou na noite de quinta-feira. O artista subiu ao palco com um cachecol do Caldas Sport Clube, que felicitou (apesar de se ter enganado no nome do clube chamando-lhe Grupo Desportivo das Caldas) e adaptou vários dos seus clássicos, como Cai Neve em Nova Iorque, usando o nome das Caldas da Rainha pelo meio.
O cantor partilhou também alguns dos temas do seu novo álbum, Clube dos Corações Solitários do Capitão Cid.
Na terça-feira subiram ao palco os caldenses Memória de Peixe, com Miguel Nicolau (nos loops e na guitarra) e Nuno Oliveira (na bateria). No dia anterior o concerto também teve o selo caldense, com Júlia Valentim e a Banda Comércio e Indústria, numa noite que contou também com a presença do cantor FF.
Retorno económico para a cidade
A terceira edição da Frutos foi visitada por cerca de 100 mil pessoas. Um número que, embora menor que no ano passado (105 mil), correspondeu às expectativas da Câmara das Caldas, que organiza o evento. Na sessão de encerramento, que decorreu no passado domingo à noite, o autarca reconheceu que sem público é difícil fazerem-se feiras de sucesso.
“A componente técnica e científica é importante e valoriza o evento, mas é fundamental organizá-la num espaço que atraia o grande público”, disse Tinta Ferreira no seu discurso, que considera que o parque D. Carlos I reúne essas características.
O autarca lembrou o êxito da primeira edição do certame, quando voltou para o parque da cidade (em 2016), e referiu que no segundo ano ainda a conseguiram valorizar mais, com um conjunto de iniciativas que fizeram com que viesse mais gente. “Acho que demos o mote aqui na zona de organizações deste tipo de eventos”, disse, acrescentando que se vêem iniciativas nos municípios próximos que “vão um pouco na linha do que as Caldas têm feito”.
Tinta Ferreira considera que a Frutos este ano melhorou em termos de organização e de distribuição do espaço e que mantêm uma preocupação ecológica, no sentido de tornar o evento sustentável. Garante que pretendem continuar a inovar, fazendo notar que o espaço onde decorreu a sessão de encerramento – a recriação da Praça da Fruta – é um exemplo da diferenciação relativamente ao ano anterior.
“O pior que pode acontecer ao evento é ele ser sempre igual”, disse o edil, acrescentando que terá que haver sempre “apontamentos” que o possam refrescar, de modo a ter mais interesse e futuro.
O certame deste ano atingiu, na sua opinião, os objectivos em termos de visitantes e de retorno económico para a cidade. “Estamos perante um investimento que traz empresas e pessoas às Caldas e que cria dinâmica económica e negócio”, disse, salientando que há uma valorização das marcas presentes no certame.
Produto Sabor e Qualidade
1º Prémio – Morangos – Frescos da Vila
Menção Honrosa – Figo da Índia – Paulo Costa
– Categoria Pastelaria – Menção Honrosa – Fofo de Ovo e Amêndoa” – Fofos da Rainha
– Categoria Bebidas – Menção Honrosa – Cerveja Bordalo – Real Cervejeira Caldense
Restauração
Certificados de Participação
Pizza Campanola – Restaurante Pão da Rainha
Frango do Poço – Restaurante – Poço do Zé F.F.





































