As comissões das assembleia municipais das Caldas da Rainha e de Torres Vedras reuniram no passado dia 12 de Março para debater os problemas dos seus hospitais e tomar uma posição conjunta relativamente ao Centro Hospitalar do Oeste (CHO).
A reunião foi solicitada pelos deputados municipais de Torres Vedras, depois de terem tomado conhecimento do relatório sobre a situação do hospital caldense, elaborado pela Comissão Especial do Hospital de Agudos e do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), entidade formada por deputados municipais de todos os partidos.
Este documento foi dado a conhecer a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República, assim como à OesteCIM e a todas as assembleias municipais da região. No relatório, a comissão propõe a ampliação do hospital caldense, de modo a garantir mais camas de internamento e criação do serviço de Ortopedia com internamento. Defende também a implementação de valências médicas anteriormente atribuídas a este hospital, como é o caso da Pneumologia, Urologia, Reumatologia e Ortopedia, assim como a ambulatorização dos serviços clínicos.
O relatório aponta situações que se agravaram ao longo dos últimos anos, com a redução do número de médicos e enfermeiros, que podem inviabilizar o funcionamento de serviços. A existência de doentes internados em macas quando existem camas livres noutras unidades do CHO, internamentos “inapropriados” no Serviço de Urgência e médicos que ultrapassam facilmente o número de horas extraordinárias previstas para o ano, são outros dos problemas denunciados pela comissão.
O documento refere que os medicamentos e tratamentos de Oncologia continuam a ser preparados em Lisboa e que a insuficiência de recursos médicos faz-se sentir na diminuição de realização de cirurgias, insuficiência na escala de urgência de algumas especialidades, assim como para resposta a consultas e cumprimento do tempo médio de resposta garantido.
Comissões municipais das Caldas e de Torres Vedras reúnem para debater o CHO
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