Comissão quer novos comboios na Linha do Oeste em 2023

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A Comissão Para a Defesa da Linha do Oeste vai exigir do ministro das Infraestruturas e da Habitação que intervenha junto da CP, para que o processo da aquisição das novas composições se concretize “com a maior celeridade”, de modo a que em 2023, estas estejam a circular na Linha do Oeste.
Em comunicado, a associação manifesta a “maior preocupação” pelo atraso na encomenda das 22 composições que irão renovar o material circulante em várias linhas, entre as quais a do Oeste. No caso concreto da Linha do Oeste, este atraso poderá “pôr em causa a rentabilização do processo de modernização e de electrificação em curso, cuja conclusão está prevista para 2023, quando se sabe que a CP precisa das novas composições para garantir o transporte dos passageiros no troço entre Meleças e Caldas da Rainha”, reclama.
De acordo com os representantes deste movimento, as composições a diesel alugadas à Renfe, que servem presentemente a Linha do Oeste, estão a envelhecer, com avarias cada vez mais frequentes e custos para a CP bastante elevados. Uma situação que tende a piorar com o passar do tempo, sustentam.
Por outro lado, o troço entre Caldas e Louriçal “estará por electrificar para além de 2023, pelo que as novas composições híbridas serão indispensáveis para garantir o serviço de
passageiros ao longo de todo o percurso da Linha”, defendem, destacando que todo este processo tem tido diversos obstáculos. Desde logo a tentativa de encerramento da linha, a degradação do serviço e a ausência de modernização, que têm prejudicado a ferrovia. A comissão considera mesmo que, o atraso na encomenda das novas composições “só serve os interesses privados no transporte de passageiros e põe em causa a qualidade o serviço público ferroviário”. ■

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