Tiveram início na passada terça-feira as obras de requalificação do largo Conde Fontalva que irão transformar a área à volta da estátua da Rainha D. Leonor numa zona pedonal, no âmbito do projecto de regeneração urbana.
A parte mais sensível desta intervenção será a nova ligação subterrânea de águas da conduta que vem do Hospital Termal e segue pela rua de Camões. No dia 2 começaram a instalar o estaleiro da obra e a colocar a sinalização provisória.
Segundo o vereador Hugo Oliveira, a obra em si teria ainda início esta semana, já depois do fecho desta edição da Gazeta das Caldas.
Sem querer adiantar datas, principalmente por causa das
obras no subsolo, o autarca disse esperar que este esteja concluída até ao Verão.
O arranjo urbanístico previsto vai tornar o largo numa zona pedonal, com alargamento de passeios, substituição do asfalto por calçada e colocação de mobiliário urbano. O estacionamento será suprimido, com excepção das paragens para autocarros e lugares para cargas e descargas.
Pretendem ainda criar uma zona de passeio e de ligação entre a entrada do Parque D. Carlos I em frente à estátua da Rainha e a rua de Camões (que será intervencionada posteriormente).
“A estrada ficará mais pequena para os veículos, mas a circulação far-se-á da mesma forma”, explicou Hugo Oliveira.
A única alteração ao projecto inicial, por proposta de Fernando Costa, foi a colocação de um espaço verde (canteiro) em volta da rotunda da estátua.
Devido às obras todo o estacionamento será proibido no largo e haverá algumas restrições ao trânsito, embora Hugo Oliveira garanta que a circulação rodoviária poderá ser feita normalmente. No entanto, em alguns períodos, devido aos trabalhos no subsolo, será interdita a circulação rodoviária na avenida D. Manuel Figueira Freire da Câmara, no troço entre o largo Conde de Fontalva e a rua Belchior de Matos (em frente ao hotel Sana). “Só irá acontecer quando for mesmo impossível, por questões de segurança, manter o trânsito”, referiu.
Depois de terminada esta intervenção, a autarquia irá avançar com as obras na rua de Camões ou General Queirós (a decisão ainda não está tomada).
Assembleia Municipal decide sobre reabertura ao trânsito da Rua Heróis da Grande Guerra
Vai ser a Assembleia Municipal quem irá decidir se a rua Heróis da Grande Guerra será, ou não, reaberta ao trânsito rodoviário durante o período de obras do projecto de regeneração urbana.
A petição subscrita por mais de uma centena de comerciantes do centro da cidade foi analisada em reunião de câmara e aprovada, com as abstenções de Fernando Costa e da vereadora Maria Conceição Pereira.
Como Hugo Oliveira não estava presente na reunião, Tinta Ferreira foi o único elemento do PSD a votar favoravelmente esta proposta de reabertura do trânsito. Resta saber qual será a posição dos deputados PSD na Assembleia Municipal.
Embora não estivesse presente na reunião de câmara, Hugo Oliveira está de acordo com esta solução, que já tinha sido equacionada tendo em conta os constrangimentos ao trânsito no centro da cidade causados pelas obras da regeneração urbana.
“Não me choca que isso aconteça, mas temos que ter muito cuidado em termos de segurança porque as pessoas estão habituadas a circular naquela rua sem carros”, considera.
Antes de, eventualmente, ser reaberta ao trânsito a artéria terá que sofrer algumas obras, nomeadamente a colocação de uma passadeira na calçada entre as ruas das Montras e Miguel Bombarda e instalação de limitadores de velocidade.
Os comerciantes consideram que, por causa das obras, tornou-se muito difícil circular nas Caldas, tornando-se necessário criar melhores condições de acesso ao centro, sobretudo para quem visita a cidade.






























