Colégio Rainha D. Leonor procura dadores de medula óssea

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Salvar vidas é o objectivo da iniciativa que decorre hoje, 27 de Maio, das 9h00 às 16h00, no Colégio Rainha D. Leonor, onde serão aceites inscrições para um banco de dadores de medula óssea. Para tal será feita uma pequena recolha de sangue às pessoas que participarem, ficando os seus dados disponíveis no Registo Nacional de Dadores Voluntários de Medula Óssea.

De futuro, qualquer uma destas pessoas poderá ser chamada a contribuir com medula óssea para um receptor compatível.
Esta iniciativa foi organizada porque o pai de uma docente do colégio está com um cancro.
A inscrição neste registo nacional dá resposta a todas as situações de doentes que tenham indicação para transplante de medula óssea e não tenham um dador familiar compatível.
Encontrar um dador compatível é uma tarefa muito difícil. Apenas 25% dos doentes tem um dador familiar compatível e embora a probabilidade de o encontrar fora dos familiares seja muito reduzida, a transplantação de medula óssea com dadores não aparentados aumentou nos doentes a taxa de sobrevivência de 30% para 80%.
Para se ser dador é preciso ter idade entre os 18 e os 45 anos, peso igual ou superior a 50 kg, altura igual ou superior a 1,50m, não ter recebido transfusões de sangue desde 1980 e não ser portador de doenças como diabetes, cancro, anemia crónica, hérnia discal, artrite reumatóide ou fibromialgia.
A medula óssea é o órgão formador das células do sangue, constituída por material esponjoso que se encontra no interior dos ossos onde as células sanguíneas são produzidas.
Inicialmente este transplante era usado para o tratamento de doenças como anemia ou leucemias, linfomas e mielomas. À medida que as técnicas e os índices de sucesso melhoraram, este tipo de transplante é cada vez mais usado para tratamento de outras doenças.

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