Classic Auto levou milhares de pessoas à Expoeste

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A iniciativa, que havia começado na sexta-feira, terminou na tarde de domingo

No pavilhão de exposição havia mais de 80 automóveis clássicos para apreciar, mas também stands de peças

No passado fim de semana era possível apreciar a evolução do mundo automóvel na Expoeste, na 15ª edição da Classic Auto, Salão do Automóvel Clássico, Motas Antigas e Peças.

Havia carros avaliados em 300 mil euros e um stand que, em apenas duas viaturas, apresentava um valor de meio milhão de euros. Desde os Ford A e Chevrolet da década de 20 do século passado até super carros do final do milénio, são praticamente 100 anos de evoluções, que podiam ser apreciados nos quase 90 automóveis em exposição na Expoeste.

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No domingo, logo à entrada, destacava-se uma réplica fiel do lendário “Eleanor”, o Ford Mustang Shelby GT500 imortalizado no mundo do cinema, através do filme 60 Segundos, protagonizado por Nicolas Cage. Lado a lado com um SS Camaro preparado para Drift, captavam as atenções.

No total participaram nesta feira mais de 40 expositores de viaturas, a maior parte dos quais com um ou dois carros, mas também há quem traga coleções inteiras. A Auto Júlio, das Caldas, apresentou neste salão um total de 14 viaturas. A estes juntaram-se ainda cerca de 60 expositores de motas, peças e outros objetos relacionados com o mundo automóvel.

O evento foi promovido pela Associação de Promotores de Eventos, que se foca em duas áreas de trabalho: as feiras de automóveis antigos e as de antiguidades.

Fundada em 2023, em Santa Suzana, no concelho das Caldas, a associação é constituída por caldenses e riomaiorenses. Em média fazem 13 feiras anuais em todo o país. A APE conta com o trabalho de pessoas que durante 30 anos tiveram como missão a realização de feiras da Expoeste. até ao encerramento da ADIO. É o caso de José Pereira, que nos explica que “nós, APE, quisemos reativar a feira”, que se realizou durante 14 edições, até 2022.
Durante estes anos de interrupção “havia uma procura muito grande” por esta feira, explicou. Só que a associação não é a proprietária do espaço e esta é uma iniciativa que “só é viável fazer com custos muito reduzidos”, dado que “não é rentável, não traz lucro para a casa”, até porque as receitas são, essencialmente, da bilheteira (a entrada custava três euros), com o valor dos stands de peças a ser “insignificante para o orçamento da feira”. Tal significa que “se não tivermos muita gente na feira, é inviável de fazer”.
As alcatifas e as placas identificativas são custos inerentes à realização do evento, bem como a publicidade. Mas, se não traz lucro para a organização, frise-se que para os participantes a feira traz valor.

Durante a tarde de domingo, José Pereira apontava a mais de 2000 visitantes e sempre a um número superior às últimas edições que se haviam realizado.

A Associação de Promotores de Eventos dinamizou também a Feira de Antiguidades que decorreu na Expoeste, e segundo José Pereira “foi a maior de sempre”, tendo contado com 400 expositores e nove mil visitantes.

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