A passagem do CHO de SPA (Sector Público Administrativo) para EPE (Entidade Pública Empresarial) vai implicar uma mudança na composição do Conselho de Administração do Centro Hospitalar. É essa uma das razões pelas quais não avançou ainda o processo pois o governo não encontrou ainda um novo nome para liderar a futura administração. Outro motivo que tem adiado esta decisão é que o Ministério da Saúde pretende incluir outros institutos e centros hospitalares que ainda são SPA no mesmo pacote para a passagem a EPE.
Nas Caldas da Rainha há, finalmente, luz ao fundo do túnel no arrastado processo de ampliação das urgências. Na passada sexta-feira, a presidente do Conselho da Administração do CHO, Ana Harfouche, convocou uma conferência de imprensa para anunciar que já tinha autorização da tutela para a remodelação e ampliação do serviço de urgência, uma obra de 1,7 milhões de euros, que será em breve posta a concurso público.
Se tudo correr bem, em finais de Abril poderão ser conhecidas as empresas candidatas à obra, devendo a adjudicação ser feita no último trimestre deste ano. Como o prazo da obra é de 459 dias, só no primeiro trimestre de 2019, o hospital caldense terá a sua “nova” urgência.