O Centro Hospitalar do Oeste deverá lançar um concurso, no valor de 200 mil euros, durante o primeiro trimestre, para voltar a preparar os tratamentos com citotóxicos.
A unidade especializada ficará localizada no Hospital de Torres Vedras
Actualmente, os citotóxicos (produtos usados no tratamento de cancro) são preparados por uma equipa do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. No entanto, este centro hospitalar deverá lançar, ainda este trimestre, um concurso para a construção de uma unidade de manipulação de citotóxicos, que irá permitir criar áreas de trabalho estéreis, nomeadamente uma sala que incluirá uma câmara de fluxo laminar para a preparação de medicação que não pode sofrer contaminação do meio externo, designadamente os citótoxicos. Esta unidade deverá ficar instalada na unidade de Torres Vedras.
De recordar que o serviço farmacêutico do CHO estava equipado com duas câmaras de fluxo laminar, uma no hospital das Caldas e outra no de Torres Vedras, para a preparação dos citotóxicos até que foi encerrada pelo Infarmed por não cumprir os “requisitos estruturais e de segurança definidos”. Em 2016 fechou nas Caldas e no ano seguinte em Torres Vedras.
A presidente do conselho de administração do CHO, Elsa Baião, destaca ainda que a farmácia do CHO “tem e continuará a ter actividades concentradas num ou noutro polo hospitalar, mas terá que ter sempre actividades repartidas pelas três unidades hospitalares que integram o CHO, tendo em conta a dimensão destas unidades e as necessidades”. A responsável realça que concentração de algumas actividades em “nada prejudica os utentes”, uma vez que a medicação pode circular entre os polos, garantidas as normas de segurança. Por outro lado, permite uma melhor rentabilização dos recursos.































