O CD “E se a minha escova cantasse?”, lançado na clínica do Montepio Rainha D. Leonor em Fevereiro, alcançou as 10 mil unidades vendidas, o que lhe garantiu o galardão de “Disco de Ouro”.
Este feito serviu de mote para outra conferência de imprensa no mesmo local, a 29 de Outubro, durante a qual João Carlos Costa, um dos mentores do projecto, anunciou que está a ser preparada uma segunda edição deste disco. Segundo o responsável da Agência Global de Comunicação, já foram gravadas as primeiras maquetes para o novo CD.
O primeiro álbum tem 21 músicas e faz alusão a bons hábitos de saúde, como a lavagem dos dentes ou utilização do fio dentário. O projecto nasceu de uma ideia do higienista oral Mário Rui Araújo e tem como objectivo promover a saúde oral de uma forma mais lúdica. “Queríamos ter uma forma mais eficaz de falar de higiene oral”, explicou.
Mário Rui Araújo é professor de Higiene Oral na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa e do Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE), tendo começado por criar alguma das letras das canções com os seus alunos.
Depois de terem ganho alguns prémios internacionais na área de promoção da saúde, surgiu a oportunidade de gravar um disco com a produção de Américo Monteiro (conhecido artisticamente como Emanuel).
“Quando se houve o disco apetece lavar os dentes”, considera Mário Rui Araújo, que acha que as músicas tornam mais fácil aos pais e educadores fazerem com que as crianças tenham cuidados com a boca.
“É preciso que as pessoas compreendam que fica muito mais barato apostar na prevenção do que tratar os dentes depois de terem problemas”, salientou o higienista.
Mário Rui Araújo acredita que no futuro as pessoas vão precisar apenas de ir aos consultórios de medicina dentária para manterem os dentes saudáveis. Para isso, é importante que as crianças se habituem a ir regularmente ao consultório do dentista para fazerem prevenção.
Com o apoio financeiro da Elgydium (marca de produtos dentífricos) cerca de quatro mil CDs foram distribuídos gratuitamente no Festival do Chocolate, em Óbidos. “A ideia foi ajudar as crianças que comem chocolates a protegerem-se, sem estar a dizer para não comerem doces”, explicou Mário Rui Araújo.
Segundo João Carlos Costa, estão também a ser distribuídos discos pelas escolas e jardins-de-infância da região. “O nosso objectivo é que este CD chegue a todas as crianças desta região”, afirmou, deixando o desejo de que o projecto venha a ter o apoio do Ministério da Saúde para chegar ainda mais longe.































