Sustentabilidade marca pontos na hora de decidir sobre o que escolher para a casa

Para além do preço e do design, os clientes procuram assegurar um equilíbrio entre aquilo que desejam (e podem) adquirir e as preocupações ambientais em voga. A prioridade, nos dias que correm, passa por potenciar o uso de energias renováveis, utilizar soluções tecnológicas que se reflictam em poupanças e melhoria da qualidade de vida, mas também em recuperar móveis antigos de família que possam dar um toque mais pessoal a uma divisão da casa. Hoje em dia, é difícil definir quais as tendências que a decoração apresenta, pois os interesses dos potenciais clientes e a oferta é tão variada que, no fundo, tudo se resumirá a uma questão de gosto pessoal. Nas próximas páginas fazemos um retrato deste sector.

Sustentabilidade. Esta é a palavra-chave em muitos sectores de actividade e quando falamos de casa e decoração não se foge à regra. Antes pelo contrário. Para além do preço e do design, os clientes procuram assegurar um equilíbrio entre aquilo que desejam comprar e as preocupações ambientais.
O recurso a mecanismos que potenciem o uso de energias renováveis é outra das cambiantes de um mercado que tem mudado a uma velocidade vertiginosa. E, hoje em dia, poucos são aqueles que compram casas ou materiais de decoração que não obedeçam a critérios rigorosos, promovendo uma construção sustentável, com benefícios ambientais, sociais e, a médio prazo, também económicos.
É neste campo que também entra em acção a Inteligência Artificial, cada vez mais presente no nosso dia-a-dia e, muitas vezes, sem que nos apercebamos, que nos permitem gerar poupanças e, em última análise, melhorar a qualidade de vida das famílias. Com a arquitectura sempre presente e a adaptar-se.
Aliás, as soluções tecnológicas à disposição dos interessados são mais que muitas e ajudam, inclusivamente, os utilizadores a tornarem-se em verdadeiros designers de interiores. Há apps para todos os gostos, que facilitam a vida a quem tem de escolher a disposição da sala ou do quarto, fazendo projectos em 3D que ajudam a visualizar aquilo que será o resultado final.
Outra das tendências neste sector prende-se com as chamadas construções modelares. Esta solução, ainda pouco em voga no nosso país, potencia um aumento da produtividade das empresas de construção e, no final do percurso, também no preço de venda, tornando-se particularmente apetecíveis para um certo tipo de clientes, que, como se costuma dizer, pretendem comprar bom e barato.
Mas falar de casa e decoração é também falar de segurança e, nesse sentido, há um aumento substancial de procura no mercado por soluções de alarmes. Há empresas que apresentam alternativas até com serviço de vigilantes durante as 24 horas do dia, mas esse produto não está ao alcance de todas as bolsas.

De(coração)

No que diz respeito à decoração, o consenso é, literalmente, uma impossibilidade. Há estilos para todos os gostos e, por isso, tipos de clientes muito diversificados.
Ao nível da decoração de interiores, nota-se um crescente aumento em alternativas que acabam por significar um “mix” de estilos, formas e materiais, o que permite, muitas vezes, aos proprietários dar o seu toque pessoal aos projectos que desenvolvem.
Porém, o olhar dos profissionais faz sempre a diferença e, nessa medida, há cada vez mais lojas e designers que trabalham em prol do bem-estar e da felicidade alheias, apresentando sugestões e propostas que visam corresponder às expectativas de quem procura um aconselhamento sobre como decorar uma sala, um quarto ou adequar uma cozinha ou uma casa-de-banho às necessidades dos proprietários. E também quem se dedique a recuperar móveis antigos para dar um aspecto vintage a uma das divisões de uma casa.
Além disso, a proliferação de armazéns de grande dimensão e que oferecem alternativas acessíveis em termos de preço e disponibilidade de entrega imediata também têm ajudado a transformar o panorama da decoração e disposição das casas. Mas, na verdade, tudo fica bem, quando é feito
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