Carlos Ubaldo volta a candidatar-se pelo BE à Câmara das Caldas

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Carlos Ubaldo quer “ajudar a fazer diferente: com seriedade, com escuta, com coragem”

O professor de Filosofia apresenta-se com o “compromisso de ajudar a fazer diferente”. Rita Nóbrega encabeça a lista à Assembleia Municipal

Quatro ano depois e por entender que, “no essencial, pouca coisa mudou”, Carlos Ubaldo volta a candidatar-se à Câmara das Caldas. Entende que “muito do que foi prometido não foi concretizado”, que “há dificuldades que se agravaram” e que os problemas continuam a ser enfrentados com soluções em que não se vislumbra uma visão clara e estruturada para o futuro do concelho”. Entende que, “mais do que nunca, é tempo de agir com ainda mais convicção, estar presente, dizer com clareza que as causas que continuam por cumprir não podem ser adiadas por mais um mandato”.

No manifesto de apresentação da candidatura, denominada Construir Caldas, o professor há mais de 35 anos na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro apresenta-se com a “convicção que lhe é dada pelo conhecimento da realidade desta cidade, das freguesias, das suas escolas, das suas famílias e dos seus trabalhadores”, com o “compromisso de ajudar a fazer diferente: com seriedade, com escuta, com coragem”.

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Rita Nóbrega, de 33 anos, é programadora e acredita que é possível encontrar “novas e eficazes soluções” para os problemas das pessoas e para os desafios do concelho. A sua “experiência política e o seu ativismo feminista e pelos direitos LGBTQIA+, são o alicerce do seu compromisso com uma comunidade mais justa e inclusiva para todos”, refere o partido sobre a candidata à Assembleia Municipal, que quer “ouvir cada pessoa” e “lutar por melhores serviços públicos e por um futuro melhor para os caldenses”.

As prioridades desta candidatura são a habitação, mobilidade, saúde, ambiente, cultura, juventude e inclusão. “As respostas têm tardado, os problemas agravam-se e a política dominante parece conformar-se”, denunciam os candidatos que garantem que “é possível, é necessário e é urgente agir com coragem, justiça e responsabilidade”.

Os bloquistas defendem um programa local de habitação pública que inclua rendas acessíveis, reabilitação de edifícios devolutos e construção de novos fogos em zonas bem servidas por transportes e serviços, assim como transportes públicos regulares, acessíveis e adequados às reais necessidades da população, nos bairros urbanos, nas freguesias ou nas ligações intermunicipais. “É essencial exigir, com firmeza, a plena modernização e eletrificação da Linha do Oeste, muito para além do que já foi feito, com horários úteis, comboios frequentes e ligações eficazes”, refere o manifesto.

No que respeita à saúde consideram que a indefinição em torno da localização do novo hospital não pode continuar, defendendo um novo equipamento que “tem de ser público, com resposta qualificada e acessível, integrado no Serviço Nacional de Saúde, que precisa de ser defendido com firmeza — também ao nível local”.

Uma ação urgente e articulada na Lagoa de Óbidos, políticas locais de integração de migrantes, apoio à produção artística e cultural e ao associativismo juvenil e reforço do apoio à causa animal, são outras das propostas apresentadas.

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