Carlos Adalberto Rio Maior Pereira, natural de Alfeizerão onde nasceu há 37 anos, vive há seis anos em Estugarda (Alemanha), desempenhando as funções de delegado da Caixa Geral de Depósitos nesta cidade e em Frankfurt e Colónia.
Esteve em Agosto a passar férias em Alfeizerão com a sua mulher Chiyu Liu, de nacionalidade chinesa, que conheceu quando frequentava a escola de alemão em Berlim, e o seu filho, de um ano).
Na conversa que tivemos com Carlos Pereira, notámos que se trata de um profissional que leva as coisas muito a sério e é uma pessoa muito activa e ambiciosa, pelo que, certamente, terá um largo futuro à sua frente.
Após ter feito o 12º ano no Seminário da Consolata de Fátima, foi para a Universidade Católica de Lisboa onde frequentou durante dois anos a disciplina de Teologia. Entretanto, quis mudar de curso e acabou por se licenciar em Filosofia. Voltando à sua terra, chegou a ser professor na Escola Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha durante um ano.
Em 2000 teve a oportunidade de ir para a Alemanha a convite da Diocese de Berlim e da Missão Católica Portuguesa, onde permaneceu quatro anos a trabalhar na área Social Pastoral e aproveitou esse tempo para aprender a língua alemã. Conta-nos que, entretanto, surgiu a hipótese de concorrer à Caixa Geral de Depósitos e acabou por ser admitido depois de ter feito formação específica na CGD em Lisboa e posteriormente em Berlim. Recentemente, voltou a Portugal para assistir ao Congresso do PS, realizado em Braga, uma vez que é delegado daquele partido pela comunidade portuguesa de Estugarda.
Apesar de ter uma vida bastante ocupada, ainda consegue, ao fim de semana, partilhar o seu tempo na pastoral da cidade onde reside, não esquecendo assim a sua ligação às origens.
T. Antunes






























