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Num ano em que o Presidente da República fez um apelo para que se façam férias em Portugal, as Caraíbas e as Ilhas Espanholas aparecem como as mais procuradas nas agências de viagem das Caldas da Rainha. Apesar de os preços mais baixos apontarem para cima dos 300 euros, poucas agências de viagens admitem sentir a crise económica.
“Não sentimos os efeitos da crise” confirma Ana Miguel, da agência de viagens Mundiclasse. “Houve até um aumento das vendas em relação aos outros anos”.
As outras agências de viagens contactadas pela Gazeta das Caldas concordam com esta afirmação e dividem os clientes em dois grupos: “os que procuram as férias mais baratas e não se importam com o destino, e aqueles que já sabem para onde querem ir e não olham aos custos”, declara Elsa Dinis, da Agência Abreu. Carla Chaves, da TravelCaldas sublinha também que o termo de comparação em relação às vendas do ano passado é atípico: “com a Gripe A muitas pessoas decidiram não viajar no Verão passado e é normal que este ano tenhamos um aumento nas vendas”
Em relação aos destinos, todas as agências de viagens referem os mesmos destinos como os mais requisitados. “Procuram muito Palma de Maiorca, Canárias, Tenerife, as Caraíbas, a Tunísia e os circuitos europeus, onde percorrem vários países da Europa, com um guia”, enumera Gisela Couto, da Halcón Viagens. Muito poucos dos que contactam as agências de viagens escolhem “ir para fora cá dentro”, apesar de se registarem, mesmo assim, vendas para o Algarve, o Norte do país, Madeira e Açores.
As promoções também ajudam a cativar os clientes oferecendo preços mais baixos para quase todos os destinos e até campanhas de voos low cost durante todo o mês de Agosto. Sublinham-se também ofertas que passam pelos 430 euros para Palma de Maiorca (Baleares) e pelos mil euros para sete noites nas Caraíbas, onde se incluem a República Dominicana e o México.
Marina Araújo
