Campanha pretende angariar bens para os profissionais de saúde

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Caldense conta com o apoio da Comissão Cívica de Utentes do CHO

Joana Vinagre acaba de lançar a iniciativa “Agora é a nossa vez”

Foi recentemente lançada uma campanha para angariar e doar bens essenciais aos profissionais de saúde que, desde março, estão na linha da frente na luta contra a pandemia.
“Agora é a nossa vez” é o nome da iniciativa, que foi criada por Joana Vinagre, uma jovem, de 22 anos, natural da Foz do Arelho e que se licenciou em Design de Moda e Têxtil e está a tirar uma licenciatura em Educação Básica.
Os principais objetivos desta iniciativa passam pela afirmação do apoio aos profissionais de saúde, mas também pela criação de um meio que permita fazer chegar os bens aos hospitais, “sem que as pessoas tenham que se deslocar ou sair de casa, cumprindo assim as regras de confinamento exigidas pelo Estado”, explicou.
A caldense elaborou um projeto em parceria com a Comissão Cívica de Utentes do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), que se disponibilizou para o efeito de forma a ser-lhes “facilitado o contacto com os hospitais do Oeste” e assim “perceber a carência” de cada unidade de saúde.
Joana Vinagre gostava que este fosse um movimento “do povo e não das marcas, ainda que no caso destas se quererem associar, sejam sempre bem-vindas, pois nesta altura todo o apoio é pouco”. A jovem referiu, ainda, que “desde pequena” que a entreajuda é um ponto presente na educação que recebeu. “Neste momento tão atípico que o mundo atravessa, em que todos os profissionais de saúde fazem o possível e o impossível para nos ajudar, não estará na altura de sermos nós a fazê-lo por eles?”, questiona.
À Gazeta das Caldas, Joana Vinagre contou que está a aguardar a reunião com o CHO para agilizar o processo. A recolha e a entrega dos bens será feita pela própria, que irá abrir uma conta nos CTT para recolher doações.
“Dependendo do êxito, eventualmente iremos alargar esta iniciativa a outros hospitais do país”, explicou, fazendo notar que “ao ajudar os hospitais do Oeste, implicitamente, estamos a aliviar outros hospitais limítrofes”. ■

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