A empresa Berrelhas de Camionagem Lda., de Viseu, venceu o concurso público internacional para a exploração do Toma nos próximos dois anos.
A adjudicação, no valor de 624 mil euros, já foi visada pelo Tribunal de Contas e a nova empresa deverá começar a laborar já em Maio com novos autocarros e uma nova imagem do Toma.
Além de frota própria e de motoristas, a Berrelhas de Camionagem Lda. vai ter que instalar uma loja nas Caldas para vender os títulos de transporte do Toma. A empresa detém também uma agência de viagens, pelo que não é de excluir que aproveite o seu escritório na cidade para instalar essa componente.
Contactada pela Gazeta das Caldas, a administração da empresa não quis falar.
A este concurso só concorreu a Berrelhas de Camionagem, Lda. e a Rodoviária do Oeste, que já detinha a concessão do Toma desde há dez anos. Orlando Ferreira, administrador desta última diz que “isto é o resultado da concorrência a funcionar e que o mercado é mesmo assim, pelo que devemos estar internamente preparados para umas vezes ganhar e outras vezes perder”. O administrador diz que até tem boa impressão do serviço que a Berrelhas presta nos transportes urbanos de Viseu, mas alertou para a eventual existência de “preços predatórios” no concurso, razão pela qual a autarquia deverá estar muito atenta ao cumprimento do caderno de encargos.
A Câmara das Caldas inovou na forma como apresentou este concurso pois o contrato é baseado no desempenho do operador. As receitas do Toma ficam todas para a autarquia, devendo a empresa assegurar o serviço obedecendo a um conjunto de parâmetros que devem ser fiscalizados pela autarquia. Ou seja, o único risco do operador são os custos de produção do serviço, não havendo quaisquer compensações ou penalizações pelo bom ou mau desempenho comercial.






























