Câmaras disponíveis com hospitais de campanha

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As câmaras das Caldas e de Óbidos garantem que estão disponíveis para montar os hospitais de campanha, desde que seja solicitado pelas entidades de saúde. “Continuamos com o mesmo acordo com o Campo Aventura, que poderá ser acionado de imediato caso as autoridades de saúde nos peçam”, disse o presidente da Câmara de Óbidos, Humberto Marques.
O espaço cedido pela empresa de animação turística tem capacidade para 200 camas.
Também o autarca caldense, Tinta Ferreira, responde que se o CHO “manifestar essa necessidade, naturalmente que o município está disponível para ajudar, uma vez que temos o espaço e os equipamentos”. O presidente da Câmara reforça que o funcionamento dos hospitais de campanha depende mais das estruturas de saúde do que das autarquias, por causa dos recursos humanos, mas que “se for solicitado apoio, iremos ajudar no que for possível”. Nas Caldas, na primeira fase de confinamento foram criados duas estruturas, com capacidade para 60 camas.
Já a OesteCIM respondeu à Gazeta das Caldas que “está a analisar a situação em concreto, tentando perceber a dimensão do problema para uma tomada de decisão”.
Os hospitais de campanha visam dar resposta a doentes com baixa complexidade clínica e, no presente, “as maiores necessidades do CHO não são estas, concentrando-se antes em doentes covid positivos agudos, com necessidade de cuidados hospitalares, sem critérios para transferência para tais estruturas de retaguarda”, explica a presidente do conselho de administração.
No entanto, Elsa Baião reconhece que existem “sempre situações residuais que se enquadram nestas respostas e cuja transferência poderá libertar camas hospitalares”.
De acordo com a dirigente, a ARSLVT e algumas autarquias têm respostas para os doentes covid positivos com baixa complexidade clínica, cuja capacidade tem sido suficiente. ■

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