Câmara de Óbidos quer monitorização permanente dos rebentamentos em pedreira

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Os 65 trabalhadores da empresa Janela Digital, situada no Parque Tecnológico de Óbidos (PTO) não ganharam para o susto, na passada sexta-feira, 21 de Setembro, quando um rebentamento numa pedreira situada nas imediações fez tremer o edifício, causando alguns danos materiais.
Esta já não é a primeira vez que esta situação acontece e a prová-lo estão as rachas nas paredes do edifício da empresa e os vidros partidos.
A Câmara de Óbidos tem conhecimento desta situação desde 2011 e logo nessa altura enviou um ofício à Direcção Regional de Economia a pedir que a empresa Alempedras, responsável pela pedreira, tivesse uma monitorização dos rebentamentos durante seis meses. Tal veio a acontecer entre Julho de 2012 e Janeiro de 2013, encontrando-se os valores registados dentro dos limites legais definidos pelo Ministério da Economia.
Com o impacto destas novas explosões a Câmara de Óbidos vai exigir junto da Direcção Regional de Economia e a Agência Portuguesa do Ambiente uma nova acção de fiscalização conjunta e solicitar à entidade licenciadora da pedreira a monitorização permanente dos rebentamentos, sempre com a presença de um técnico do município. A autarquia pretende ainda que sejam impostos limites máximos para a carga explosiva utilizada.
“Acho isto inadmissível” disse Telmo Faria, acrescentando que estas medidas procuram garantir a segurança das pessoas e das construções existentes nas imediações. O autarca adianta que foi feito um investimento avultado no Parque Tecnológico e que, nomeadamente os edifícios centrais, que estão a ser construídos, têm uma grande parte envidraçada.

F.F.

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