Caldense Mariana Freitas sagrou-se Miss Portugal

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Mariana foi coroada Miss Portugal a 5 de outubro, em Viseu

Aos 20 anos, conquistou o título em Viseu, no dia 5 de outubro. Agora prepara-se para rumar ao Brasil, em março, para representar Portugal

Mariana Freitas, de 20 anos, estudante de Som e Imagem na ESAD.CR, sagrou-se Miss Petite Falls International Portugal, a 5 de outubro, no concurso Miss Best Portugal, que decorreu em Viseu. A vitória valeu-lhe a possibilidade de participar no concurso internacional de Misses, que este ano é no Brasil, entre 4 e 9 de março do próximo ano.

A caldense, que fez o profissional de Audiovisuais na Escola Bordalo Pinheiro, já participa nestes concursos de beleza desde os 16 anos. Logo nesse ano (2022) foi a Primeira Dama do Miss in Leiria. No ano seguinte, aos 18 anos, conquistou o título de Miss in Leiria, o que a levou até ao Alentejo, onde decorreu o concurso internacional no qual esteve a representar as Caldas. “Só fiquei classificada no top 8 de Portugal, não consegui o título que eu queria, e este ano decidi voltar a candidatar-me, e consegui o título que eu queria para ir ao Brasil e representar Portugal”, conta.

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Desta experiência mais recente, afirma que o melhor foi “não só o prémio, claro que fiquei contente com o título que trouxe, mas as amizades”. Mariana diz que não sentiu que tenha havido “rivalidade” e o “tentar prejudicar” a outra, e conta que ela e a colega de quarto do hotel, de Torres Vedras, se ajudavam mutuamente. “Eu tinha mais facilidade na maquilhagem, ajudava-a com isso; já ela era melhor com os cabelos, e ajudava-me a mim”, recorda.

Além da gala final, as participantes, entre 3 e 5 de outubro, estiveram a ser “constantemente” avaliadas, desde o primeiro instante. Se cumpriam com os horários de saída do hotel para ir tomar o pequeno-almoço, se cumpriam com as roupas que eram pedidas para aquele dia, … “Tudo isso eram pequenas avaliações, e a gala final acabava por ser se calhar um desempate”, explica.

Além disso, e com o fito de serem preparadas para o concurso no Brasil, houve um desafio lançado de repente, em que tiveram quinze minutos para fazer um vídeo publicitário para uma fábrica de óculos que visitaram e para o publicar nas redes. “Por acaso eu consegui ganhar esse prémio”, recorda.

Eram sete concorrentes da sua categoria (Miss), três da categoria de Teens e ainda quatro da de Ladies (mulheres casadas ou mães).

Porém, também houve “tempos de descontração”, com a pijama party na noite que antecedeu a gala final. “Nunca me senti sob pressão”, afirma Mariana, apesar do que era exigido às concorrentes, que apenas tiveram “quatro ou cinco horas por noite” para dormir enquanto decorreu o concurso. “No Brasil penso que vamos dormir muito menos horas”, afiança.

Apesar de ainda não lhe ter chegado o briefing para o concurso no Brasil, Mariana pensa que, à semelhança do que aconteceu na edição anterior, terá de levar um “traje criativo inspirado na sua cidade ou no seu país”, para apresentar no momento do Fórum Turístico. Ainda é cedo para adiantar mais informações sobre o que levará para vestir, mas Mariana garante que, quando puder divulgar, fá-lo-á nas suas redes sociais, para as quais cria assiduamente conteúdos, ou não fosse uma videógrafa já a lançar-se no mercado.

“Tenho a minha marca”, seja como videógrafa freelancer, seja como animadora de festas. Projetos iniciados ambos este ano. “Criei, primeiro, a Menina dos Doces [a personagem de que se mascara para animar as festas], e depois decidi lançar-me como videógrafa, para fazer casamentos, publicidades, o que surgisse, aí por volta de março”, recorda.

“Não me fiquei apenas pelas pinturas faciais, comecei a fazer algodão doce em festas e balões”, diz, sobre o que o seu “alter-ego” oferece aos miúdos.

Como videógrafa, começou durante o 2.º ano da faculdade, e também já faz fotografia. “O vídeo é mesmo a área que quero seguir; a Menina dos Doces é apenas um hobby, enquanto tenho tempo.”

Neste momento Mariana Freitas está à procura de patrocinadores que a ajudem a custear a viagem ao Brasil, entre outras despesas.

“Tem sido um ano de muitas coisas, sinto que às vezes não tenho tempo para tudo, porque tenho a faculdade, tenho os patrocinadores para angariar, conteúdos para criar que a organização do concurso pede.”

Mas a sua capacidade de organização e a sua obstinação têm feito com que tudo esteja a correr sobre rodas. O próximo passo? Tirar um curso de representação…

 

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