Caldas tem Mercados para apreciar neste Natal

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Mercado de Natal do Bairro Azul expôs artesanato em parceria com a Associação de Artesãos das Caldas da Rainha

No Natal, dão-se presentes, e nos mercados das Caldas pode encontrar “miminhos” locais e apurar o paladar.

Não há maior presente que estar presente, mas, no Natal, a troca de prendas é uma tradição e, este ano, nas Caldas, o que não faltam são mercados onde pode encontrar diversos produtos locais, de negócios da região, entre artesanato, roupa, brinquedos ou produtos gastronómicos regionais.
No âmbito do “Caldas, Rainha do Natal”, a ACCCRO organizou um mercado que revitaliza a Praça 5 de Outubro. Uma “praça histórica” que, “há muito” se sentia que era necessário “revitalizar” e que “reúne as condições para o convívio e lazer entre amigos e família”, de acordo com Luís Gomes, presidente da associação.
É lá que, este ano, a animação de Natal se concentra, ajudando a alavancar as vendas, apesar das condições atmosféricas adversas verificadas nas últimas semanas, e onde se pode encontrar diversas ofertas para adoçar o paladar e artesanato, ainda nesta sexta-feira, das 10h00 à meia-noite, e no sábado, das 10h00 às 15h00.
Há cinco “casinhas” ocupadas que ladeiam a casa do Pai Natal, onde se vende vinho quente, ginja, chocolate quente, crepes, mas também doces e salgados brasileiros e tradicionais da quadra portuguesa, para além de produtos regionais da Mercearia Pena ou de Óbidos, como azeite bio, mel, conservas, entre outros. E há ainda merchandise do Caldas Sport Clube, que quer dar a conhecer os recentes kits de Sócio Família, mais económicos. “Tem corrido bem, temos angariado alguns Sócios Família”, contou Rita Moiteiro, mãe de dois atletas do clube.

“Jardim Encantado” inaugura Mercado de Natal
Inaugurou, a 17 de dezembro, o Mercado de Natal do “Jardim Encantado”, no Parque D. Carlos I, que, até dia 31, estará aberto diariamente, das 10h00 às 22h00, com doze artesãos e comerciantes espalhados por vinte casinhas.
Neste que é também um mercado de Natal recém-criado, pode encontrar diversos produtos de artesanato, entre bordados, joalharia, cerâmica, ou ainda roupa, brinquedos e produtos gastronómicos regionais.
Guilhermina Moura, da Lojinha da Avó Mina, que vende peluches e almofadas feitos em algodão, sacos, vestuário e acessórios de lã, mostrou-se muito satisfeita com o evento, afirmando que “o ambiente é muito simpático e as pessoas andam aqui felizes”. Em relação às vendas, afirmou: “Não me posso queixar, ontem e hoje tem sido bom. Se for assim todos os dias, está maravilhoso”, acrescentando ainda que tem sentido que as pessoas “estão mais recetivas a ver, com calma, para escolher aquele miminho que querem oferecer” a alguém ou a si mesmas.
Por seu turno, a Associação Biogleba, fundada por Tiago Fidalgo, realizou o seu primeiro Eco-Mercado, versão Natal, ao longo de todo o dia 17, e que o dirigente afirmou querer “replicar” noutras alturas, face ao sucesso da edição, que reuniu dezanove negócios.
Roupa em segunda mão, sapatos em cortiça, joalharia feita a partir de metais reciclados, comida com produtos locais e vegan, cosmética natural, velas de soja, produtos feitos em madeira em vez de plástico, arte: tudo “alternativas a esses produtos que infelizmente são muito fáceis de comprar, mas que têm um impacto que nós não conseguimos ver e que o preço também não reflete”, explicou Tiago Fidalgo.
No passado dia 17 decorreu ainda a 3ª edição do Mercadinho de Natal da Associação de Moradores do Bairro Azul, liderada por João Rebelo. A atividade aconteceu em parceria com a Associação de Artesãos das Caldas, de que o dirigente é vice-presidente. A edição deste ano, com dez artesãos, superou a de 2021, mas não retomou os números da edição pré-pandemia: cerca de vinte. “Hoje há muitos eventos de mercado artesanal pela cidade”, explicou o dirigente.
O dia foi calmo para as vendas, mas os dez artesãos aproveitaram para conviver.

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