No passado fim-de-semana as Marchas Populares deram uma demonstração da sua dinâmica, com dois eventos (um na cidade e outro em A-dos-Francos) e três dias de marcha. Mas até ao fim do mês há muitos mais desfiles populares para ver: no festival da sardinha no largo da universidade amanhã e no Coto no dia 30.
As marchas populares estão bem vivas nas Caldas. Na noite de sábado o recinto no Largo da Universidade recebeu centenas de pessoas para assistir às marchas populares e comer frango assado. O arranque do 7º Festival do Frango Assado da Associação Cultural, Desportiva e Recreativa Santo Onofre Monte Olivett estava previsto para quinta-feira (dia 7 de Junho), mas as condições meteorológicas obrigaram a adiar o primeiro dia de festa.
Ainda assim, as marchas não foram afectadas pelo clima. Na noite de sábado, apesar de não estar a típica noite de Junho, não chovia.
Este ano, além da marcha da casa, de vermelho, preto e dourado, numa homenagem às Caldas e ao Fado, que incluiu o “Fado das Caldas”, marchou apenas a ARECO Coto, com os pescadores e varinas de azul e branco, com sardinhas e barcos.
Mas já na sexta-feira, no XXIII Encontro de Marchas Populares e Tasquinhas de A-dos-Francos, haviam actuado as marchas de Pontével (Cartaxo), Ribamar (Lourinhã) e ARECO (Coto), além da infantil da Sociedade Instrução Musical, Cultura e Recreio de A-dos-Francos.
O primeiro fim-de-semana dos desfiles dos santos populares terminou em A-dos-Francos, com um domingo em que os marchantes enfrentaram a chuva no arraial popular.
À tarde a precipitação impediu o desfile da marcha da Casa do Povo de A-dos-Francos, mas os pequenos da marcha infantil da associação, de vermelho, verde e branco, deram cor à tarde, com um desfile sobre as janelas da sua terra.
À noite, e depois de a chuva adiar a saída das marchas por uma hora, os marchantes de Santo Onofre foram os primeiros a desfilar e S. Pedro até colaborou. Os do Monte Olivett foram a A-dos-Francos apresentar um novo e muito animado “Fado das Caldas”.
Seguiu-se a marcha da Marteleira (Lourinhã), que trazia fatos coloridos com referências aos dinossauros, que estavam também representados nos arcos. Além disso, a decoração tinha ovos de dinossauros, incluindo um que iria eclodir no ponto alto da actuação, o que não chegou a acontecer. Isto porque pouco depois de terem começado a marchar caiu uma carga de água e os marchantes tiveram de recolher às tasquinhas para não estragarem os fatos e arcos.
Os da Lourinhã decidiram não actuar mais para preservarem os materiais e passaram a vez à marcha da casa, que não quis perder a oportunidade de mostrar aos seus habitantes o número que havia preparado durante o ano para lhes apresentar.
Com chuva e tudo, lá vinham os marchantes de azul branco e amarelo, para prestarem uma homenagem à associação que acolhe a marcha: a SIMCR A-dos-Francos.
Apesar de Junho não estar quente, como as marchas apregoavam, nada afectou o desfile. Os marchantes levaram o seu número até ao fim, celebrando os 112 anos da Banda, que permitiu a criação do Rancho e, mais tarde, das Marchas.
A terminar, os da casa apresentaram uma inesperada marcha de saída ao som de “Nasci P’rá Música” de José Cid, numa actuação divertida.
Durante estes dias centenas de pessoas passaram pelo recinto de festas, no largo de eventos em frente à associação. A vila esteve em festa durante quatro dias, com várias tasquinhas de comida, mas também bijutaria, caixas, produtos para bebés e compotas e licores, entre outros. Não faltavam, claro, os manjericos. O evento incluiu ainda a comemoração do 19º aniversário da elevação de A-dos-Francos a vila, que decorreu na segunda-feira.
Este fim-de-semana há mais marchas no largo da universidade. Amanhã, a partir das 22h00, desfilam as marchas de Santo Onofre, A-dos-Francos e Coto (que no dia 30 recebe as marchas).



































