Ao longo de todo o dia os participantes fizeram o Mural do Clima e debateram sobre os temas
A cidade das Caldas recebeu, no passado sábado, uma Escola de Ativismo Climático.
A iniciativa, promovida pela Ágora – Associação Ambiental, associação ZERO e associação Transitar, insere-se no âmbito do Pacto Climático Europeu (iniciativa central do European Green, promovido pela União Europeia e que, em Portugal, tem a coordenação da ZERO).
Mais de uma dezena de participantes, a maior parte jovens, reuniu-se durante a manhã numa das salas do CCC.
As áreas de formação de cada um eram diversas, mas tinham todos uma motivação comum: aprender a fazer mais e melhor pelo planeta.
Os trabalhos iniciaram-se com um momento para apresentações dos participantes e para quebrar o gelo.
Pedro Pinto, da Associação Transitar, guiou o grupo durante os trabalhos.
A Transitar é uma associação ambiental fundada em Lisboa, mas que desenvolve ações em todo o país. Centra-se no desenvolvimento da educação ambiental, por exemplo, através do Mural do Clima.
Essa foi uma das atividades dinamizadas nas Caldas no passado sábado.
Através dessa ferramenta, que procura consciencializar de forma informal e que foi criada em 2018 em França por um professor universitário, pretende-se consciencializar para as questões ambientais.
Já realizado por mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo, o mural tem 42 cartas e é um workshop de base científica e dinâmico. “Não há certo e errado”, frisa Pedro Pinto, notando que o objetivo é criar “um local seguro para debater estas questões que são prementes”, até porque “há novas informações todos os dias”.
Na ação nas Caldas esteve também António Gonçalves Pereira, que é embaixador do Pacto Climático Europeu e que partilhou que “era um troglodita, como toda a minha geração”, mas sentiu a “vergonha do planeta que a minha geração está a passar às próximas”. Tal levou-o a mudar de vida.
“As decisões políticas dependem muito da opinião pública, o que dá oportunidade aos cidadãos de influenciar as medidas que devem ser tomadas para a transição climática”, pelo que é necessário “que as pessoas estejam mais bem informadas para originarem melhores decisões”, frisa.































