Caldas inaugurou mais um museu

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Museu Leopoldo de Almeida

O Museu Leopoldo de Almeida abriu portas no 15 de Maio numa cerimónia que contou com a presença do ministro adjunto Eduardo Cabrita. A obra, que teve um atraso de vários anos, custou um milhão de euros e teve uma comparticipação de 650 mil euros de fundos comunitários. Falta agora recuperar a Casa Amarela, que será a recepção e a loja do Centro de Artes. A renovação daquele espaço vai contar com a comparticipação de cerca de 300 mil euros de fundos comunitários.

“Este é um momento muito importante e comovente”, disse à Gazeta das Caldas  a artista plástica Helena Almeida, filha do escultor Leopoldo de Almeida, após ter recebido das mãos do ministro adjunto e do presidente da Câmara a Medalha de Honra da cidade (a título póstumo) para o seu pai.
Foi também a filha do escultor que partilhou a inauguração formal com os autarcas e o  ministro Eduardo Cabrita. O governante afirmou que este espaço museológico “é notável”. Afirmou mesmo que estes espaço permitem distinguir as localidades tal como acontece como o Museu de Graça Morais em Bragança ou de Cargaleiro em Castelo Branco. “Estes espaços colocam as localidades no mapa”, disse o governante que, ainda reforçou, afirmando que são elementos diferenciadores que permitem afirmar a singularidade das terras.
Eduardo Cabrita deu a conhecer que já tinha vindo às Caldas em miúdo com os pais visitar o Museu Malhoa, o primeiro construído de raiz para o efeito em Portugal.  O governante apreciou a inauguração deste espaço museológico e deixou-se encantar “pelas obras de Leopoldo de Almeida, de menor escala, de uma dimensão mais intimista”.
Na sua intervenção, Eduardo Cabrita referiu que a arte e a cultura são elementos fundamentais para a estratégia de desenvolvimento. Segundo o governante, deve-se também às autarquias “o maior investimento em cultura à escala regional como instrumento de desenvolvimento”.
O ministro adjunto deixou ainda nota que mais do que um espaço de homenagem, o novo museu deve ser um local de futuro, aberto a artistas e aos estudantes de arte.  O governante foi presenteado com uma gravura de Mestre Ferreira da Silva.
Na cerimónia houve ainda intervenções da vereadora da Cultura, Maria da Conceição Pereira e de Fernando Costa, o ex-presidente que iniciou o processo de construção deste museu. Este foi projectado pelos arquitectos Artur Rosas e Gravata Filipe, ambos genros de Leopoldo de Almeida.
O actual presidente, Tinta Ferreira no seu discurso salientou o papel que teve a empresa de Santa Catarina, Severo e Fialho a quem coube terminar a obra. Fez apenas 15% e assumiu a responsabilidade  do que fez a anterior, que faliu, referiu o presidente. Tinta Ferreira, dando a conhecer que este equipamento contou com uma comparticipação de 650 mil euros de fundos comunitários.

Museu Leopoldo de Almeida
O museu, que custou um milhão de euros, encheu-se de gente na inauguração |Natacha Narciso
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