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Lourinhã e Alenquer estão no top 10 nacional dos municípios com maior presença na Internet, numa lista elaborada pela Universidade do Minho. Os concelhos do Oeste tiveram uma classificação globalmente dentro da média, mas há um que se destaca pela negativa – Caldas da Rainha.
O concelho da Lourinhã surge neste índice da presença na Internet das câmaras municipal (Ipic) no quinto posto da classificação global. O município liderado por João Duarte de Carvalho é apenas superado pelos de Murça, Vila do Bispo, Bragança, que é a capital de distrito melhor colocada, e Ribeira Grande (Açores). Também no Oeste, Alenquer surge neste índice no oitavo lugar.
Um dos quatro critérios que mais contribuiu para a classificação do município lourinhanense neste índice foi o da participação, ou seja, a presença nas redes sociais, a utilização de canais de contacto directo com os cidadãos e a participação de ocorrências, de projectos do Orçamento Participativo e da consulta do Plano Director Municipal (PDM). Neste critério o município surge no primeiro lugar nacional em igualdade com Olhão.
Curiosamente, este foi também o critério que impediu que a classificação do município das Caldas da Rainha fosse ainda pior. No critério “participação” Caldas ficou no lugar 216 para uma classificação global de 291º. O site da autarquia caldense é penalizado pela fraca classificação no critério da facilidade de utilização. Nesta, só dois dos 308 concelhos concelhos ficaram pior que as Caldas da Rainha. Foram Góis e Murtosa. E outros dois obtiveram a mesma classificação: Ovar e Penamacor.
Além daqueles dois critérios, são avaliados o tipo de conteúdo e a utilização do site e os serviços disponibilizados online.
Entre os restantes concelhos do Oeste, Arruda dos Vinhos (54º), Cadaval (76º) e Torres Vedras (95º), Peniche (139º) e Óbidos (152º) surgem na primeira metade da tabela, seguidos de perto por Bombarral (171º), Nazaré (174º) e Alcobaça (176º).
O estudo foi elaborado pelo GÁVEA – Observatório da Sociedade da Informação, um laboratório de Investigação & Desenvolvimento sem fins lucrativos gerido pelo Departamento de Sistemas de Informação da Universidade do Minho.
O processo de recolha foi realizado por observação directa das páginas oficiais dos 308 municípios e através do envio de mensagens de e-mail para os serviços municipais das câmaras, respectivos presidentes, vice-presidentes e primeiro vereador da oposição.
A fraca qualidade da página electrónica da Câmara das Caldas contribuiu também para que o concelho ficasse mal classificado no ranking que mede a transparência dos municípios. Em Janeiro passado a Gazeta das Caldas noticiava que o concelho figurava em 267º lugar naquele ranking.
