Caldas da Rainha: Igualdade de género esteve em foco na Associação Paradense

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Palestra com duas jogadoras e um treinador de futsal caldenses

Jogos, filmes e documentários, palestras e outras iniciativas alertaram para o tema

Durante o mês de março, as crianças do Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) da Associação Social e Cultural Paradense, do Chão da Parada (Caldas) têm refletido sobre a Igualdade de Género. A realização de jogos, a visualização de curtas-metragens e de documentários e outras iniciativas têm permitido aos mais novos uma reflexão sobre as desigualdades que existem na nossa sociedade, “de uma forma lúdica e divertida”, refere a direção pedagógica daquela instituição.
Foi nesse sentido, de mostrar, por exemplo, que os meninos podem vestir roupa de cor de rosa, brincar com bonecas, ser cozinheiros ou bailarinos e que as meninas podem jogar à bola, brincar com carrinhos e gostar de super-heróis, que no dia 9 de março se realizou uma sessão com o treinador de futsal Ricardo Oliveira (Associação Desportiva de Alvorninha) e duas atletas desta modalidade: Beatriz Santos, de 18 anos, que começou o percurso no futsal em Alvorninha e joga no Sporting, e Lara Ribeiro, de 12 anos, da AD Alvorninha.
“Esta ação de sensibilização permitiu que as crianças presentes, com idades compreendidas entre os 6 e os 10 anos de idade, refletissem e debatessem uma vez mais as questões relativas à igualdade de género, à cidadania, reforçando o facto de estas fazerem parte do seu quotidiano e, naturalmente, na vida da escola, onde, muitas vezes, alegando a sua transversalidade, a abordagem desta área acaba por ser desvalorizada”, salientou Vanessa Sobreiro, da direção pedagógica.
“Para concluir este trabalho, o grupo de crianças do Centro de Atividades de Tempos Livres, junto com as profissionais da referida resposta social, criaram um filme com várias mensagens e cenas dramatizadas pelas próprias, onde apresentaram situações do dia-a-dia em que as desigualdades e as assimetrias entre mulher e homem, menino e menina, persistem”. Esse trabalho encontra-se agora disponível nas redes sociais da Associação Paradense.

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