Caldas da Rainha contribui com 10 toneladas de bens para o Banco Alimentar Contra a Fome

Resultados da Campanha Saco divulgados na semana passada. Região contribuiu com 41 toneladas para a iniciativa

Caldas da Rainha foi o concelho do Oeste que mais contribuiu para a campanha “Cada prato. Cada saco. Cada vale. Tudo vale”, na recolha levada a cabo em supermercados pelo Banco Alimentar Contra a Fome no fim de semana de 27 e 28 de novembro. No município foram recolhidas 10 toneladas de bens alimentares, superando Alcobaça que, com 9,9 toneladas, foi o segundo concelho mais generoso nesta iniciativa.
Nos sete concelhos da região, o Banco Alimentar do Oeste (BAO), que liderou esta ação solidária, recolheu um total de 41.570 kg de alimentos nos supermercados que aderiram à iniciativa.
Para além das recolhas nas Caldas e em Alcobaça, os voluntários dos concelhos de Peniche (5,8 toneladas de bens alimentares), Bombarral (3,5 toneladas), Nazaré (2,7 toneladas), Óbidos (1,8 toneladas) e Cadaval (1,1 toneladas) também participaram ativamente numa iniciativa, que, a nível nacional, com cerca de 22 mil voluntários envolvidos, permitiu angariar 1.680 toneladas de alimentos em 1.300 supermercados.
Os bens agora doados, juntamente com os excedentes alimentares recolhidos diariamente junto de produtores, comerciantes, supermercados e empresas do ramo alimentar, serão distribuídos, através das 62 instituições de solidariedade social com as quais o BAO tem acordo, a cerca de 10.000 pessoas comprovadamente carenciadas, sob a forma de cabazes ou de refeições confecionadas.
A Campanha “Ajuda Vale” e a campanha online, em www.alimentestaideia.pt, que “vêm adquirindo um peso crescente nas contribuições dos particulares” decorreram até ao passado domingo, sendo que os resultados desta ação ainda não foram divulgados, salientou a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome.
“Os voluntários dos Bancos Alimentares voltaram de forma presencial, com resiliência e na procura da retoma à normalidade, embora com todos os cuidados que a situação sanitária impõe, numa campanha bem conhecida dos portugueses, uma festa da partilha e da solidariedade, não obstante o recente agravamento da situação pandémica”, declarou a presidente da instituição, Isabel Jonet. ■