Caldas com dispositivo musculado no combate aos incêndios

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O coordenador municipal da Proteção Civil, Gui Caldas, no Centro Municipal de Operações de Socorro

Dispositivo, que integra a participação de várias forças, tem por objetivo proteger o território e transmitir tranquilidade às populações

Cerca de 40 operacionais e 10 viaturas estão, em permanência, no território do concelho das Caldas a fazer vigilância. O Dispositivo Municipal Integrado de Vigilância e Deteção de Incêndios Rurais e de Apoio às Populações, entrou em funcionamento na passada terça-feira e mantém-se até dia 15, podendo ser prolongado se a situação assim o exigir. Trata-se da resposta “mais musculada” garantida pela Protecção Civil Municipal, integrada no plano de contingência ativado para o mesmo período. De acordo com Gui Caldas, coordenador municipal da Proteção Civil, no terreno está o Centro Humanitário Litoral Oeste Norte, da Cruz Vermelha, com uma ambulância estratégicamente posicionada na Cabeça Alta, onde estão também elementos do serviço municipal de Proteção Civil a fazer vigilância. As equipas dos bombeiros das Caldas estão colocadas nas freguesias de Santa Catarina, Carvalhal Benfeito, A-dos-Francos e Landal, a cobrir as áreas onde as outras equipas não conseguem vigiar e, em caso de necessidade, combatem logo o incêndio. Também a GNR integra este dispositivo, vigiando a zona de costa. “Estão nesta zona porque é relativamente perto do quartel dos bombeiros e rapidamente conseguimos projetar os meios”, explica Gui Caldas.
A Escola de Sargentos do Exército (ESE) integra, pela primeira vez este dispositivo, resultado de um protocolo que está a ser estabelecido com a autarquia, e faz a patrulha no centro do concelho. “Todas estas patrulhas reportam diretamente aos bombeiros, temos um sistema de rádio integrado, em que todos nos comunicamos, juntamente com o SIRESP e o telemóvel”, explica o responsável, dando nota da interação entre todos.
Para além deste dispositivo de vigilância e combate, estão também acionadas as duas Zonas de Concentração e Apoio à População, instaladas em antigas escolas primárias. A funcionar com recursos humanos do Centro Humanitário Litoral Oeste Norte, da Cruz Vermelha, e da ação social da Câmara, estão disponíveis para receber pessoas que tenham de ser evacuadas. Estão também á disposição uma máquina de rasto e outra giratória, para serem usadas no apoio aos bombeiros no combate aos incêndios e no seu rescaldo. No Centro Municipal de Operações de Socorro, que funciona no edifício dos paços do concelho, as câmara de vigilância, colocadas em pontos estratégicos por todo o território, estão ligadas permanentemente.
De acordo com Gui Caldas, o objetivo deste dispositivo integrado é o de transmitir tranquilidade e segurança às populações e que o território não seja afetado por incêndios. “Se um pequeno fogo for atacado rapidamente não iremos ter incêndios”, explica, deixando um apelo a todos os cidadãos para que, se virem um comportamento de risco, informem as autoridades. ■

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