A Greve Climática Estudantil das Caldas da Rainha vai juntar-se à mobilização mundial do próximo dia 19 de março por uma nova ação global pelo clima. Os alunos voltam à ação “para liderar o caminho de saída destas crises”.
“2021 é o ano para recomeçar e recuperar. Precisamos de um plano para recuperar o clima, recuperar a saúde pública e regenerar a economia, para uma que ponha a vida no centro”, refere o manifesto, que junta diversas organizações, entre elas, a caldense. Tendo em conta a pandemia, serão feitas ações online, estando já agendadas três palestras com alunos de escolas caldenses.
Mas haverá também uma ação simbólica nesse dia. Os jovens irão colocar faixas junto à linha do comboio, reivindicando a sua modernização. Andreia Galvão, da Greve Climática Estudantil das Caldas da Rainha, lembra que a obra já vai com três anos de atraso e destaca que este é o ano da ferrovia e há financiamentos da Europa para a área, pelo que não há desculpas para a “inação” do governo.
A caldense destaca que o relógio climático está a contar e que, caso não se inverta a trajetória de aumento de gases com efeito de estufa, “teremos menos de sete anos até que seja impossível ultrapassar o aquecimento em relação a níveis pré-industriais”. Defende uma mudança para uma sociedade ecológica e socialmente justa. “A pandemia deve ser aproveitada como uma oportunidade para responder às questões climáticas e sociais”, conclui.
No manifesto denunciam que a “nossa casa continua em chamas” e voltam a exigir uma tomada de ação. Entre as reivindicações estão a criação de empregos para o clima, encerramento das infraestruturas mais poluentes, expansão da ferrovia e melhoramento da rede de transportes públicos. ■
Caldas adere à greve climática de 19 de março
- publicidade -































