Caixa de Crédito Agrícola comemorou aniversário da agência de Alvorninha onde tudo começou

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boloA agência de Alvorninha da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche celebrou o seu 23º aniversário a 6 de Fevereiro, com uma pequena festa onde estiveram presentes alguns clientes e elementos dos órgãos sociais da instituição.
Esta agência tem novas instalações desde Maio de 2014, à entrada da localidade e em frente do local onde, em 18 de Março de 1913, foi constituída a então Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alvorninha. Cinco anos depois, a sede da Caixa foi transferida para Vidais, freguesia do qual adoptou o nome.
Em 1926 a instituição passou a denominar-se por Caixa de Crédito Agrícola Mútuo das Caldas da Rainha e a sua sede transferida para Alvorninha. Em 1992 a Caixa regressou a Alvorninha, inaugurando uma agência na localidade que a viu nascer.
O presidente da Assembleia Geral, António Rego Filipe começou o seu discurso elogiando as novas instalações desta agência. O responsável recordou os tempos em que a Caixa foi criada no agora edifício da Sociedade Filarmónica de Alvorninha. “Estas duas instituições foram constituídas a seguir à implantação da República”, disse.
“Havia um movimento a nível nacional em que foram constituídas várias caixas de crédito agrícola”, contou. Até essa altura eram particulares quem fazia empréstimos aos agricultores. “Em Alvorninha era o senhor Ernesto quem fazia isso e lembro-me de me terem contado que o comentário que se fez nessa altura era que tinha acabado o negócio do senhor Ernesto”, contou Rego Filipe, divertido.
Susana Silva, coordenadora da agência de Alvorninha, referiu-se à Caixa Agrícola como “um banco sólido de confiança, moderno e com transparência”. E explicou que desta agência fazem parte, não só clientes de Alvorninha, mas também de outras localidades e de outros sectores para além da agricultura. “Abrangemos uma área entre Rio Maior, Benedita e Caldas da Rainha”, referiu.
Susana Silva disse que estão a angariar novos clientes diariamente “que estão um pouco decepcionados com a banca em geral e que se têm virado para o banco corporativo que procura desenvolver as comunidades onde estão integradas”.

Pedro Antunes
pantunes@gazetadascaldas.pt

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