Braz Gil Studio retoma Mercado de Natal

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As árvores de Natal da Braz Gil são uma das propostas, numa colecção iniciada em 2006 e que conta já com sete peças

É na manufactura e no Jardim d’Artes que a Braz Gil Studio promove este ano o seu Mercado de Natal. A partir de dia 24 de Novembro há artigos alusivos em porcelana à época de Natal e grande parte da colecção da manufactura de cerâmica caldense para ver e apreciar naquela que é “uma excelente oportunidade para ficar a conhecer a empresa e as peças de valor acrescentado que aqui se produzem” afiança Joaquim Braz Gil.
E desengane-se quem julga que as propostas da Braz Gil são apenas para os bolsos mais abastados. “Temos peças a partir dos quatro euros”, afiança o responsável.
Entre os artigos que se vão poder encontrar no Mercado de Natal estão uma nova litofania com um presépio, que “está a ter uma aceitação muito grande”, e mais uma árvore de Natal para juntar à colecção iniciada em 2006. Peças iluminadas com uma pequena vela que reflectem o espírito da época. Também há novos pendentes para a árvore de Natal, contando-se já 16 motivos para uma decoração bem diferente do habitual. Peças que estão também à venda nas instalações da Gazeta das Caldas e que são já objecto de colecção “por parte de muita gente” diz Joaquim Braz Gil.O Mercado de Natal vai funcionar aos dias úteis na manufactura (na Rua Diário de Notícias), entre as 08h00 e as 19h00, e de terça-feira a domingo no Jardim d’Arte, no Imaginário. Um local de eleição para comprar “prendas de valor acrescentado” e ficar a conhecer peças que “costumam deixar as pessoas fascinadas”.
Depois de um ano de interregno numa iniciativa que era já uma tradição por alturas do Natal, Joaquim Braz Gil decidiu retomar o mercado “para mostrar que em Portugal se fazem coisas de muito valor” e dar a conhecer “peças que andam por todo o mundo”, dos Estados Unidos da América à Ásia, passando pela Europa, Emirados Árabes Unidos e Brasil. O mercado externo representa actualmente cerca de 75% das vendas da Braz Gil e tem uma importância cada vez mais acrescida, “sobretudo neste momento de crise”.
Joaquim Braz Gil defende que os organismos de apoio à internacionalização das empresas “vivem muito fechadas nos seus gabinetes em Lisboa e não descem ao país real”. E isso tem um grande impacto na vida de empresas pequenas, “que não têm dimensão nem meios para, sozinhas, se apresentarem em feiras internacionais”. Para o empresário, a acção destes organismos devia ir muito além dos seminários sobre mercados externos e apresentações. “Devia passar-se desse plano teórico”, exorta.

Joana Fialho
jfialho@gazetadascaldas.pt

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