Moradores queixam-se e empresário sugere, através da Gazeta das Caldas, que se realize evento aberto para
encontrar “soluções”.
O barulho que resulta da atividade do espaço do Ó Pit Stop, em São Martinho do Porto, motivou um abaixo-assinado de moradores da zona perto da estação de caminhos de ferro.
Direcionado à Câmara de Alcobaça, Junta de Freguesia, GNR e jornais locais, o documento refere que “há pelo menos quase três anos que temos sido flagelados com música por DJ/karaoke e bandas tocada acima dos decibéis considerados toleráveis por ouvidos humanos”. Salientando que “todos têm direito à diversão”, queixam-se de que o espaço “não possui o mínimo de isolamento que é requerido”, que “o barulho é ensurdecedor” e que “não se consegue conversar, ler ou até pensar, mesmo com portas e janelas fechadas”.
Os signatários apontam que há espetáculos em vários dias da semana e que não obedece “ao Regulamento Geral do Ruído”. Questionam se obedece ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação e apelam a que seja reconsiderada “a licença concedida que dá origem a que tais eventos tenham lugar de uma maneira tão perturbadora”.
Contatado pela Gazeta, Pedro Machado, responsável pelo Ó Pit Stop, admitiu que já ocorreram situações em que houve ruído fora de horas, mas que procuraram rapidamente resolver essas situações.
Ao nosso jornal, Pedro Machado nota que o espaço, que durante quase duas décadas esteve ao abandono, ocupado por toxicodependentes, é, depois das obras ali realizadas, importante para a angariação de fundos para o projeto Super Heroes 4 Kids, que ali tem a sua sede e que tem como propósito levar os super-heróis a visitar crianças internadas em hospitais.
O luso-americano refere ainda que tem um sonómetro “para não ultrapassar os 80 decibéis” e demonstra abertura para falar com as pessoas. “O que mais quero é harmonia e, nesse sentido, sugiro, com boa fé, que venham falar comigo, abro as portas no dia 7 de janeiro, às 19h00 e convido o executivo da Junta de Freguesia, os representantes da Câmara, da GNR, da PSP, dos Bombeiros, dos jornais, da Paróquia e de qualquer pessoa que possa ter algum problema”, diz, notando que “o objetivo é encontrar soluções para esta questão”. Depois de sobreviver à pandemia, o projeto tem atualmente espaço para crescer e Pedro Machado já recomeçou as suas visitas aos Hospitais, com uma ida ao Algarve, a Faro.
“Em 2023 quero voltar mais forte, fazer as coisas melhor e continuar este projeto”, contou.






























