Workshop juntou cerca de 40 pessoas de todas as idades e de várias regiões do país
O Bar-Wings Clube de Calistenia das Caldas da Rainha realizou no passado dia 15 de janeiro o seu primeiro workshop dedicado à modalidade e juntou cerca de 40 pessoas, incluindo atletas de Lisboa e de Braga.
“Fizemos história a nível regional e nacional, com um evento totalmente original em termos de estrutura, organização e filosofia desportiva”, disse Iúri Lage, fundador e responsável pelo clube caldense, que não esconde satisfação pela forma como decorreram os trabalhos. Iúri Lage destaca que “nunca foi realizado um evento de calistenia para um tão alargado grupo de idades”, e também que todas as iniciativas realizadas até à data no país foram lecionadas por atletas estrangeiros, “o que faz de nós os sete, todos caldenses, pioneiros neste tipo de iniciativa”.
Esta é uma modalidade que tira apenas partido do peso corporal e da gravidade para trabalhar o corpo, que é adaptável a todos os tipos de pessoas e todas as idades, assim como ao que cada um pretende realizar em termos de trabalho, seja para melhorar a condição física, seja para competir em provas de alto rendimento.
Assistiram às cerca de quatro horas de workshop cerca de 40 pessoas, de uma faixa etária diversificada, e alguns deles vindos de outras regiões, incluindo Lisboa e Braga.
Mais do que demonstrar o tipo de exercício em que a calistenia consiste, e nos benefícios que proporciona, Iúri conta que o objetivo foi falar da história, milenar, desta prática, “da filosofia que a envolve, fazer uma distinção em relação a outras modalidades e partilhar a ideia de que também se trata de uma arte desportiva”.
A funcionar oficialmente há dois meses, na sala de ginástica do Pavilhão Rainha D. Leonor, mas apenas fora das horas de utilização do Acrotramp, Iúri Lage diz que o arranque está a ser positivo e todas as semanas surgem atletas novos. Este início de atividade vem reforçar a necessidade do clube ter um espaço próprio, “para podermos ter mais praticantes e mais condições para a prática”, conclui. ■































