Banheira termal retida há mais de seis meses em aeroporto brasileiro

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A banheira do século XIX que pertencia ao Hospital Termal e foi oferecida pelo município caldense ao seu congénere de Santo Amaro da Imperatriz (estado de Santa Catarina), permanece retida há quase sete meses na alfândega de São Paulo, no Brasil. A Câmara das Caldas mantém-se em contacto com o vereador Juliano Souza da Silva, de Santo Amaro de Imperatriz, que a informou que continua em “articulação com as várias entidades brasileiras, inclusivamente com o Ministro do Turismo, para ultrapassar as dificuldades processuais que lá existem e conseguir a liberação da banheira da alfândega de São Paulo”, referiu fonte da autarquia à Gazeta das Caldas.
Primeiro foi a greve dos despachantes aduaneiros que parou as cargas internacionais no aeroporto de Guarulhos e depois o impedimento, por parte do Ministério da Agricultura brasileiro, da sua saída pelo facto dos pés da caixa de madeira que a transporta não terem sido fumigados (tratamento para a sua desinfestação).
A prefeitura de Santo Amaro da Imperatriz tem estado a negociar com o ministério no sentido da caixa de madeira poder ser incinerada naquele local e depois a banheira ser transportada para o município do estado de Santa Catarina.
A banheira em mármore, com cerca de 700 quilos, saiu do porto de Lisboa na tarde de 1 de Março, mas ainda não chegou à cidade de Santo Amaro da Imperatriz, onde irá constar de um monumento comemorativo dos 200 anos da fundação da sua estância termal. Trata-se de uma alusão ao presente da imperatriz Tereza Cristina, em 1845, que após conhecer as águas quentes de Caldas da Imperatriz, enviou para o hospital termal ali recém construído seis banheiras de mármore vindas da Europa e que ainda hoje são utilizadas por aquistas.

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