Banda da Força Aérea levou cerca de 450 pessoas ao CCC

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Em palco mais de 85 músicos dirigidos por um maestro

Na noite de sexta-feira 13 de Dezembro a Banda da Força Aérea Portuguesa levou inúmeras pessoas ao grande auditório do CCC para assistir a um concerto integrado nas comemorações do 60º aniversário da Base Aérea nº5, em Monte Real. O programa contou com vários temas natalícios.

 

“Para quem ambiciona voar, não ter asas é um mero detalhe”, ouve-se na mensagem de abertura do concerto da Banda da Força Aérea Portuguesa no grande auditório do CCC, na noite de sexta-feira, 13 de Dezembro, que atraiu cerca de 450 pessoas.
“E porque música é voar fora das asas, iremos voar por diferentes períodos com ritmos variados”, continuava a mensagem, antes da marcha Cross the Danube, composta em 1877 pelo luso-americano John Philipe Sousa.
Nas laterais estava projectado o lema “Alcança quem não cansa” e em palco os mais de 85 músicos, dirigidos pelo maestro António Rosado, mostravam o seu rigor militar aplicado à música.
A espectacularidade de ver num palco quase uma centena de pessoas a tocar diferentes instrumentos, coordenadas com uma precisão rítmica, levou a grandes salvas de palmas, especialmente a partir de Leonardo Dreams, do valenciano Saul Gomez Soler.
O reportório escolhido apresentava uma grande intensidade, que levava o público na sala (“pintada” de azul, a condizer com as fardas dos músicos) a viajar pelas emoções.
A actuação dividiu-se em duas partes, sendo a segunda dedicada ao Natal. Russian Christmas Music foi a primeira, uma canção que foi encomendada em 1944, com apenas 16 dias de antecedência para um concerto em Denver (Estados Unidos da América), para estreitar as relações entre os dois países.
Seguiu-se The Spirit of Christmas, com arranjo de Whitcomb, um tema no qual várias canções tradicionais são justapostas e que, por isso mesmo, soa familiar.
A última do programa era Jing Jing Jingle Bells, de Tetsuya Watanabe, mas dadas as solicitações do público houve tempo para mais algumas canções.
No final do concerto, o maestro António Rosado, disse à Gazeta das Caldas que orientar estes 85 músicos “é fácil, porque isto é uma partilha. É um prazer porque são excelentes instrumentistas e excelentes homens e mulheres”.
A banda nunca tinha actuado no CCC e o maestro afirmou que “é uma grande honra actuar numa sala com esta dimensão, com esta qualidade, preparação acústica e a equipa técnica é divinal, foi fenomenal para nós”.
O caldense Gonçalo Sousa integrou a Força Aérea há 27 anos pelo que para ele foi um dia especial. “Nunca tinha actuado aqui com a Banda da Força Aérea e foi óptimo, foi um grande prazer e um enorme privilégio. Estar na minha cidade, tocar nesta sala fantástica para um público maravilhoso e que bateu muitas palmas é maravilhoso”, revelou.
O saxofonista aproveitou a ocasião para elogiar os seus pares, fazendo notar que o resultado é fruto de um trabalho diário. No dia do concerto a banda já tinha actuado na Ota numa cerimónia militar.

Banda tinha actuado em Alvorninha

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Na tarde do dia 17 de Novembro a Banda da Força Aérea Portuguesa já tinha actuado no concelho das Caldas, mais precisamente, em Alvorninha num concerto no Pavilhão D. José Policarpo.
Tratou-se então de uma iniciativa da Sociedade Filarmónica de Alvorninha que reuniu cerca de 300 pessoas na plateia.
O evento integrou o IX Encontro de Bandas organizado pela Sociedade Filarmónica de Alvorninha e foi a primeira vez que uma banda militar actuou na aldeia.
O jovem maestro Artur Rouquina estreou-se a dirigir a banda em eventos civis e revelou então que Alvorninha ficará na sua memória para sempre.

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