
População queixa-se que o elevador de São Martinho do Porto está constantemente fora de funcionamento
Um grupo de moradores de São Martinho do Porto apresentou recentemente uma queixa relativamente ao elevador que faz a ligação da marginal junto à baía ao centro histórico da vila. Os moradores alertam para o “incumprimento tido ao longo de uma década” do regime de manutenção e inspecção de ascensores, monta-cargas, escadas mecânicas e tapetes rolantes. Numa carta endereçada a várias entidades e à comunicação social, o grupo salienta que o equipamento, inaugurado em outubro de 2008, “nunca teve as manutenções adequadas ao seu funcionamento”.
Depois de ter sido notícia na Gazeta das Caldas em agosto do último ano por ter estado avariado mais de dois meses e, apenas dias depois de reparado, ter novamente parado de funcionar, o Ascensor do Outeiro, ou do Turismo, como também é conhecido, “em seis meses, deve ter funcionado um mês e meio”. Em agosto, além das queixas dos populares, o assunto foi abordado na Assembleia de Freguesia pelo grupo do Nós Cidadãos.
Os moradores apontam ainda que “tem sido desmazelo e despreocupação por parte do município de Alcobaça, ter este elevador sempre avariado” e alertam que, com uma população cada vez mais idosa, “e sendo a Junta de Freguesia e o Posto dos Correios no mesmo edifício, na zona superior da vila, onde o elevador chega, torna-se impossível para as pessoas com mobilidade reduzida lá chegarem para levantar as suas reformas ou tratar de outros assuntos”.
Na missiva, os munícipes pedem que sejam imputadas “responsabilidades a quem de direito, mas com a finalidade de colocar novamente este elevador a funcionar para todos”.
Questionada pela Gazeta das Caldas sobre esta situação, a Câmara de Alcobaça respondeu que “cumpriu a obrigação de encontrar uma solução para esta questão e tem contrato adjudicado com uma empresa para a manutenção destes equipamentos”. Porém, “a empresa que ganhou o concurso é diferente da marca de origem do equipamento e tem sentido várias dificuldades a nível de stock de materiais e peças”, explicaram.
Nas respostas ao nosso jornal, a Câmara de Alcobaça acrescentou ainda que “os atrasos na resolução deste problema prendem-se essencialmente com estas questões”, garantindo estar em “coordenação permanente com a empresa com contrato já adjudicado”. ■






























