A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, anunciou o alargamento dos mercados de exportação para a carne de porco portuguesa e assumiu a vontade de viabilizar até ao final da legislatura um Centro de Formação e Investigação Suinícola. O Congresso Nacional de Suinicultura juntou cerca de 350 congressistas nas Caldas da Rainha nas passadas terça e quarta-feira, 23 e 24 de Junho.
A ministra, que presidiu o início dos trabalhos, disse durante a intervenção que está empenhada em “progredir de forma inequívoca no Centro para Formação de Investigação” até ao final da actual legislatura. À margem do congresso, Assunção Cristas adiantou que o centro deverá ser criado no concelho de Pegões, num edifício do Ministério da Agricultura que se encontra desactivado.
Respondendo à necessidade de reforçar os mercados de exportação para além da zona euro veiculada pelo presidente da Federação Portuguesa das Associações Suinícolas, Vítor Menino, a ministra sublinhou o trabalho realizado pelo ministério que permitiu abrir novos mercados. “Neste período abrimos possibilidade de ter carne de porco portuguesa no Japão, na Argentina, em Cuba, na Geórgia, na Venezuela e no Canadá”, referiu.
A exportação passa também por uma “aposta na diferenciação”, sustentou Assunção Cristas, para que o país seja visto como “produtor de produtos de qualidade, com segurança alimentar”.
O VII Congresso Nacional de Suinicultura, que decorreu sob o tema “2020: O Caminho para a Autossuficiência”, contou com a participação dos secretários de Estado da Alimentação e da Agricultura, Nuno Vieira e Brito e José Diogo Albuquerque, do responsável pelo setor da carne de porco na Comissão Europeia, Kai-Uwe Sprenger, e de vários especialistas do sector, como o brasileiro Ósler Desouzart, consultor suinícola, ou Alfaro Cardoso, presidente da Sociedade Científica de Suinicultura.






























