Associação Paradense celebra cinquentenário com muitas atividades

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Cerca de 20 expositores coloriram o salão da ASC Paradense durante a 3.ª edição da Parad’Arte

Tem estado em festa durante todo o ano, e este fim de semana reavivou a feira Parad’Arte, com artistas locais e uma mostra da história da associação

Parad’Arte encheu o salão da Associação Social e Cultural Paradense de arte, a 30 e 31 de agosto. Cerca de 20 expositores marcaram presença na 3.ª edição do evento que, após “muitos anos”, foi retomado para celebrar o cinquentenário da ASCP, diz o presidente, Joaquim Fragata.

A 25 de outubro de 1975 nascia a Associação Cultural e Desportiva Paradense, que em 2002 passou a IPSS, perdendo a vertente desportiva.

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Porém, já na década de 1930 existia o “Chão da Parada – Desporto e Recreio”, como atesta uma quota de um sócio de 1938, patente na mostra da história da associação, durante a Parad’Arte. Após um período de inatividade, nos anos ‘50 e ‘60 o Grupo Desportivo e Recreativo “O Chão da Parada” dinamiza a localidade.

A associação tem estado a celebrar desde o início do ano, e as festividades só terminam com a queima do madeiro na passagem de ano.

Em fevereiro, acolheu 70 estudantes de Medicina da Universidade Católica, no âmbito da Missão País. Já houve teatro com um grupo do Valado de Santa Quitéria, em março; um espetáculo de música portuguesa com um almoço no 25 de Abril. Em maio organizou-se uma dádiva de sangue, que se repete a 1 de novembro. A 21 de setembro atuaram os ranchos folclóricos do Reguengo da Parada, da Fanadia e do Guisado.

No domingo, 26 de outubro, decorre o almoço de aniversário, para o qual estão convidados sócios e não sócios. A 21 de novembro, é apresentada a peça “Um Operário Marinhense”, a cargo do INATEL:

Nestes 50 anos, há a assinalar o grupo de teatro que atuava pelos “quatro cantos de Portugal” com peças de Molière, mas que foi desativado “há uns trinta anos”, com o “Barbeiro de Sevilha” na despedida dos palcos, informa o presidente, que também o integrou. Também a equipa de futebol de onze e os torneios concelhios organizados pelo município que a associação acolheu. Hoje, resta a equipa da “velha guarda”. Houve ginástica, basquetebol, os ranchos “Espiga dos Arrozais”, um infantil e outro de adultos.
O presidente conta que querem ampliar o edifício social, para ganhar mais 33 lugares para a creche (cujos 45 lugares atuais estão ocupados). A Paradense tem um protocolo com a Câmara das Caldas e pode vir a beneficiar de fundos do PRR, que custeiam 50% do montante total (meio milhão de euros), caso a obra fique pronta até março de 2026. O remanescente é a cargo da associação. Esta abriu um concurso público no início de junho, que ficou “deserto”.

A 1 de setembro entrou em funções um professor de Educação Física, para fazer atividades no ATL e no pré-escolar, mas o “desafio é ir além disso”. Também nesse sentido, a associação cedeu à junta, por 25 anos, o seu polidesportivo, que “não reúne as condições mínimas aceitáveis para a prática das várias modalidades: futebol, ténis”. A cedência tem como premissa que a junta efetue as obras de requalificação do espaço, que se prevê que estejam concluídas entre o final deste ano e o início do próximo, para que a atividade desportiva da associação vá retomando a pujança dos velhos tempos.

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