Associação dos Profissionais da Guarda reclama instalações para GNR

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Pedido de deslocalização dos militares feito em outubro. Câmara manifesta “apoio” para minorar problema
A Delegação do Centro da Associação dos Profissionais da Guarda (APG) reclama a transferência imediata dos militares que prestam serviço no Posto Territorial de Peniche, tendo formulado um pedido formal nesse sentido ao comando em outubro do ano passado.
Em comunicado, a APG considera que as instalações de Peniche “se encontram num estado de degradação inaceitável” e que representam “um caso de saúde pública, já que os profissionais são obrigados a conviver com pragas de ratazanas e baratas”. O edifício tem mais de 100 anos e apresenta graves problemas estruturais.
No ano passado, a Câmara de Peniche aprovou a cedência de dois apartamentos na Atouguia da Baleia, mas o processo não conheceu evolução. Aquela medida tinha carácter provisório, até à construção do novo posto.
“Esta é uma situação terceiro-mundista e inadmissível! A cozinha/refeitório do Posto encontra-se fechada por estar pejada de ratazanas enormes que destruíram a instalação elétrica dos fogões e o fundo de algumas gavetas dos armários”, revela a APG, que “desconhece o motivo pelo qual esta situação se mantém” e entende que, pela gravidade que representa “merece uma solução para ontem, que não pode ficar pendente de burocracias”.
À Gazeta, o presidente da Câmara de Peniche sublinha que a autarquia disponibilizou “apoio para minorar a situação inaceitável” em que os guardas se encontram e que o processo para a construção do novo quartel na Atouguia da Baleia está em fase de concurso de empreitada municipal para a construção das infraestruturas de saneamento”. “Esperamos que o Orçamento de Estado para 2023 contemple a verba para iniciar a obra ainda nesse ano”, afirma Henrique Bertino. ■

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