Depois de ter comprado 50 quilos de milho para matar a fome aos patos do Parque D. Carlos I no início do ano, a Associação Comercial entregou, a 10 de Janeiro, mais comida suficiente para seis meses e uma série de material para a manutenção do Parque.
O próprio presidente da ACCCRO, João Frade, fez questão de se deslocar ao Parque para entregar o material, embora ninguém do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste estivesse presente.
Para João Frade, há que criar condições para que não volte a acontecer os patos deixarem de ser alimentados por falta de verbas para a aquisição do milho. “Queremos ajudar agora, mas tem que ser encontrada uma solução definitiva para a manutenção do Parque e da Mata, e também para a alimentação dos animais”, referiu.
Como a Gazeta das Caldas já tinha noticiado, João Frade foi contactado para que a associação ajudasse na aquisição de milho para alimentar os animais do lago do Parque. Apesar da verba necessária ser pequena, cerca de 15 euros, havia atrasos no seu desbloqueamento por parte do CHO. Os patos terão ficado alguns dias sem comer, até que a ração foi adquirida pela ACCCRO.
“O Parque é um ex-libris da cidade e também um motivo de atracção para os turistas”, adiantou o dirigente, que considera natural que se ajude na sua manutenção enquanto não há soluções mais duradouras.
Para além do milho, a associação entregou ainda aditivos e fungicidas suficientes para um ano, um cortador de relva, uma sopradora de folhas, quatro tesouras de poda, dois serrotes de poda, quatro apanha folhas e 50 metros de mangueira de rega, mas também fatos, botas e luvas de trabalho e óculos de protecção, entre outros artigos. Este material de jardinagem foi cedido por uma empresa das Caldas que prefere manter o anonimato.
Pedro Antunes
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