Aprovado plano para gestão de fogos no Oeste

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Programa define, entre outros, o planeamento das faixas de gestão de combustíveis

 

O Programa Sub-Regional de Ação para a Gestão Integrada dos Fogos Rurais do Oeste foi aprovado a 31 de julho. Este programa, que vigora até 2030, “tem como objetivo preparar o território e minimizar a ocorrência de grandes incêndios florestais e assenta em quatro objetivos estratégicos: valorizar os espaços rurais, cuidar dos espaços rurais, modificar o comportamento e gerir o risco eficientemente”, explicou a Comunidade Intermunicipal do Oeste. Do programa faz parte a definição do planeamento das faixas de gestão de combustíveis da Rede Secundária, que define onde e quando cada uma das entidades públicas ou privadas deve promover a gestão de combustíveis no sentido de minimizar o risco de incêndio e proteger assim pessoas e bens, os projetos dos mosaicos de gestão estratégica de combustível, do cadastro e o da comunicação de risco e proximidade”, esclareceram, acrescentando que são definidas as Áreas Prioritárias de Prevenção e Segurança, com “classes de perigosidade ‘alta’ e ‘muito alta’, identificadas na carta de perigosidade de incêndio rural e que preveem medidas especiais de proteção e onde deverão vigorar algumas restrições com vista à proteção de pessoas”.

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Incêndios nas Caldas
Esta semana voltaram a registar-se incêndios com grande intensidade em simultâneo nas Caldas. Foram três casos, na passada sexta-feira, mas desde 1 a 8 de agosto registaram-se 28 ignições. O primeiro dos três, durante a tarde de dia 4, no Vale do Coto. Depois, ainda os Bombeiros aí combatiam as chamas e tiveram novo alerta para a zona das Águas Santas, próximo da zona onde tinha deflagrado um incêndio no dia 17 de julho. Apenas cerca de meia hora depois deflagrou outro foco de incêndio, em Salir do Porto. No total foram mais de 180 bombeiros, apoiados por dezenas de meios, que combateram as chamas. “Um agradecimento aos Bombeiros das Caldas que foram, uma vez mais, excecionais”, referiu o comandante.
Em Salir do Porto houve a necessidade de evacuar 72 pessoas (entre os seis e os 68 anos), na sua maioria jovens da JMJ, que estavam no Centro Escutista, “por precaução”, explicou o comandante dos Bombeiros das Caldas, Nelson Cruz, esclarecendo que, apesar da proximidade, o edifício não estava em risco. Os jovens foram evacuados no seu autocarro até ao quartel dos Bombeiros, nas Caldas, onde a Proteção Civil os encaminhou para o Pavilhão Rainha D. Leonor, onde receberam alimentação e ficaram até estarem reunidas as condições de segurança para regressarem. ■

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