LANCASTER COLLEGE
“Aqui aprendi muito mais que em oito anos de aulas”
Patrícia Clérigo é caldense e tem 21 anos. Estudou na Escola Secundária Raul Proença e depois entrou para Design Industrial na ESAD. Foi nessa altura que decidiu frequentar uma escola de línguas porque queria melhorar o seu inglês. “É uma língua fundamental para qualquer pessoa que queira trabalhar”, refere a jovem caldense, destacando o carácter facilitador deste idioma. É que, tal como muitos jovens licenciados da ESAD, também Patrícia Clérigo se arrisca a ir trabalhar para Inglaterra, onde, ainda por cima, até tem família.
Na altura escolheu o Lancaster College porque o preço era acessível e porque já conhecia a responsável pela escola. “Foi uma boa forma de iniciar”, disse.
O ambiente familiar das aulas e a forma descontraída como as matérias são ensinadas foram as mais valias detectadas por esta aluna. Aqui, não se faz só exercícios, também se conversa sobre o tema. “Esta parece-me a melhor forma de aprender”, disse.
Por outro lado, Patrícia Clérigo não deixa de destacar o facto de os professores estarem sempre disponíveis para ajudar, mesmo fora das aulas.
Desde o primeiro ano, em que considera ter sentido diferenças como “do dia para a noite”, a jovem caldense considera esta uma escolha acertada. “Aqui aprendi em três anos muito mais do que em oito anos de aulas” conta.
Como existem muitos alunos de Erasmus na ESAD e as aulas são sempre em português, no fim das aulas, os próprios alunos dão um apoio, em inglês, aos estrangeiros. Por isso, esta estudante universitária diz que “no dia a dia, na ESAD, uso bastante o inglês”.
Depois dos três anos da licenciatura e a estudar, simultaneamente, no Lancaster College, a jovem planeia fazer este ano um interregno para se concentrar a cem por cento no seu mestrado em Design de Produto. No entanto, não descarta voltar ao Lancaster.
ENSINO PRESENCIAL E ONLINE
Rui Mitchell, administrador do grupo Lancaster College, destaca que a recente vaga de emigração foi bastante positiva para as escolas de línguas porque traz pessoas com necessidades muito específicas e um aumento substancial na procura. O inglês é a língua mais procurada e a enfermagem a área profissional que mais se tem destacado.
A dimensão da escola e o sistema inovador, com uma componente presencial e outra online, disponível 24 horas por dia, sete dias por semana são, segundo este responsável, os factores diferenciadores da sua escola, assim como o facto de terem professores nativos e turmas pequenas.
O Lancaster College tem cursos presenciais e depois tem cursos online, como o BBC Business English, uma vertente negocial do inglês ou o Rosetta Stone, que permite, através dos dispositivos móveis, aprender línguas como o árabe, o mandarim, o latim, o holandês, o hebreu, ou o russo.
Para além disso, Rui Mitchell destaca o facto de o Lancaster ser representante do English Town, uma escola virtual, de ser um centro de inscrição de candidaturas ao acesso ao ensino superior no Reino Unido, Canadá, Austrália, República Checa, Dinamarca e Itália, bem como ser um centro de exames de Cambridge.
Entre Junho e Agosto, esta escola possibilita também fazer cursos de Verão no estrangeiro. “Este ano foi em Londres e Nova Iorque, para o ano serão outros dois destinos” disse.
Para este ano, a grande novidade são os cursos de Norueguês, Matemática e Físico-Química, conta Cristina Baltazar, responsável pela escola, aberta há oito anos nas Caldas.
O Lancaster College, constituído há 30 anos, com sede em Vila Nova de Gaia, tem 40 unidades em Portugal, duas em Madrid e uma em Moçambique, estando prevista a abertura de três unidades no Brasil ainda durante este ano. E ensina crianças desde os três anos de idade, no pré-escolar.
Isaque Vicente
Ivicente@gazetadascaldas.pt































