Fomentar o debate, acções de formação e promover a literacia na saúde são alguns dos objetivos da nova equipa
O médico António Curado é o atual presidente do conselho sub-regional do Oeste da Ordem dos Médicos para o triénio 2023-25, sucedendo a Nuno Santa-Clara. A médica Ana Cristina Teotónio preside à Assembleia Regional.
Na tomada de posse, que decorreu a 10 de fevereiro, António Curado manifestou que pretendem dar continuidade ao trabalho feito pelas equipas anteriores, que nesta região têm provas dadas de associativismo médico. “Aqui se fizeram muitas reuniões e de boa qualidade”, lembrou o clínico, reconhecendo que a pandemia “adormeceu” um bocadinho o associativismo. A nova equipa pretende descentralizar, aproximando a Ordem dos Médicos dos profissionais que estão no terreno. “Queremos que esta sede seja um espaço vivo, da discussão de assuntos relacionados com a medicina e de reflexão sobre o seu futuro, particularmente envolvendo nesta discussão este espaço regional do Oeste”, disse António Curado. Pretendem fomentar o companheirismo e conhecimento entre colegas, dar valor ao associativismo de base e atrair também os médicos mais jovens, completou.
Irão desenvolver ações de formação transversais a várias áreas e querem abrir a porta à sociedade, contribuindo para a literacia em saúde dos cidadãos. A abertura à cultura e conhecimento dos problemas sociais é outro dos objetivos da equipa de António Curado que quer, por exemplo, associar a medicina e a arte, assim como promover ciclos de conferências.
Nuno Santa Clara, que encerrou funções após dois mandatos à frente da secção, recordou que o último foi prejudicado devido à pandemia, que impossibilitou a reunião de pessoas. Ainda assim, foram desenvolvidos contatos com os conselhos de administração e direções clínicas das instituições. Também presente na cerimónia, Sandra Pereira, representante do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos, deixou a garantia de apoio à nova equipa e reconheceu que serão “três anos de trabalho exigente para todos”. A também médica defendeu que é preciso mudar a saúde em Portugal. “É necessário unificar, garantir que haja qualidade na prestação dos serviços e nas condições com que os médicos trabalham”, manifestou. Mas, por outro lado, considera que é também essencial melhorar as condições e a relação médico-doente, que neste momento é “muito precária”, sobretudo resultado da pandemia. ■






























