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O Núcleo Oeste da Amnistia Internacional está a organizar a habitual maratona de cartas, iniciativa que tem em vista chamar a atenção para casos específicos de violação dos direitos humanos em vários países.
O Dia Internacional dos Direitos Humanos assinala-se a 10 de Dezembro, mas a maratona de cartas está a decorrer desde o início do mês em vários locais do planeta até ao dia 17 de Dezembro.
Durante estes dias milhares de pessoas espalhadas pelo mundo terão a oportunidade de escrever cartas em prol de indivíduos e comunidades em risco. O objectivo é chamar a atenção para estes casos, o que poderá resultar numa melhoria das condições dos indivíduos e das comunidades visadas.
Nas Caldas da Rainha, esta maratona realiza-se hoje, dia 9 de Dezembro, nas escolas Secundária Raul Proença, na D. João II e na ETEO. Na Escola Secundária de S. Martinho do Porto a maratona decorrerá nos dias 9, 12 e 13 de Dezembro.
Este ano esta realização conta ainda com a participação das lojas Fnac de Lisboa e do Porto entre os dias 9 e 13 de Dezembro.
“A vela não arde por nós mas por todos os que não conseguimos resgatar da prisão, que foram assassinados, torturados, raptados e que ‘desapareceram’. É por eles que a vela arde”. São palavras de Peter Benenson, advogado e activista britânico que foi fundador da Amnistia Internacional, que tem como símbolo uma vela sempre acesa. Os responsáveis da Amnistia pedem a participação de todos na assinatura de uma carta e também acendendo uma vela.
A iniciativa assinala as comemoração dos Direitos Humanos, os 50 anos da Amnistia Internacional e os 30 anos da Amnistia Internacional Portugal.
