
Decorreram na semana passada reuniões entre os comerciantes e representantes da PSP, da ACCCRO (Associação Comercial dos Concelhos das Caldas da Rainha e de Óbidos) e da Câmara Municipal para tentar encontrar soluções para os problemas de vandalismo e os grafiities que têm contribuído para tornar a cidade menos apelativa.
A ACCCRO vai reunir ainda este mês com a Associação Nacional de Guardas Nocturnos “para ver se há possibilidade de voltar a ter estes profissionais na cidade evitando assim actos de vandalismo”, disse João Frade, presidente daquela associação.
Os comerciantes querem que esta e outras questões possam ser resolvidas e por isso foram cerca de 30 os que se reuniram com responsáveis da Câmara e da PSP nos dias 1 e 2 de Março.
Uma das primeiras conclusões “é que é necessário que os comerciantes lesados por actos de vandalismo apresentem queixa”, disse João Frade, acrescentando que a PSP até já conseguiu identificar alguns infractores, mas depois, como as queixas não são formalizadas, acaba tudo por não ter seguimento e os infractores ficam impunes por actos de destruição do mobiliário urbano, como os caixotes do lixo, os vasos e papeleiras.
“Temos abertura por parte da PSP para a resolução destas questões e, apesar não terem todos os efectivos que seriam necessários, querem reforçar a vigilância”, disse o mesmo responsável.
João Frade diz que é vital para a cidade investir em áreas como o turismo e daí a necessidade de se dar atenção à limpeza da cidade. Em sua opinião, a Câmara tem um papel fundamental na resolução destes problemas podendo até o último mandato de Fernando Costa “ser o mais importante se efectivamente investir nestas áreas tão importantes que contribuíssem para a valorização da cidade”.
O representante dos comerciantes diz que já houve outras questões importantes nos seus mandatos anteriores, tendo salientando a luta contra as portagens na A8 e a criação de infra-estruturas no concelho. No entanto, “é agora no combate à crise que [Fernando Costa] pode marcar a diferença”, disse.
João Frade destacou ainda que é preciso uma união entre todas as entidades de modo a ultrapassar os momentos difíceis que se estão a viver, salientando que o comércio é uma área vital para esta região onde a indústria e a agricultura também já viram melhores dias.






























