
O Mosteiro de Alcobaça e o Museu Nacional da Resistência e Liberdade, em Peniche, estão incluídos no concurso para selecção de directores de museus e monumentos nacionais, que abre no próximo dia 19 de Junho. Os candidatos terão que apresentar uma visão para 10 anos daqueles equipamentos.
Estes concursos internacionais para as direcções de museus, palácios e monumentos nacionais, abrem em duas fases: uma que se inicia agora, que envolve nove instituições, e a segunda em 19 de Junho, para mais dez, integrando os dois da região Oeste, Alcobaça e Peniche.
O aviso de abertura do procedimento concursal, publicado no Diário da República, refere uma selecção internacional para o provimento do cargo de direcção intermédia de 1º grau como director de unidades orgânicas dependentes da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), em regime de comissão de serviço.
Esta é a primeira vez que se podem candidatar interessados sem vínculo à função pública, portugueses ou estrangeiros, desde que falem português.
Quando o novo regime jurídico de autonomia de gestão dos museus entrou em vigor, em Junho do ano passado, mais de metade dos directores dos museus e monumentos da DGPC ficaram em regime de substituição, a aguardar concurso. No quadro do novo regime, os directores passam a ser recrutados através de concursos públicos, para comissões de serviço de três anos, com a limitação máxima de dez anos. Até agora, o regime era de três anos, sem limite de renovação, com selecção feita através da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública.
Os candidatos às futuras direcções de museus, palácios e monumentos terão de criar uma “visão para dez anos” daqueles equipamentos, que serão geridos num novo regime de autonomia.
No projecto a apresentar pelos candidatos, o júri, que reúne vários especialistas e é presidido pela DGPC, terá em conta, entre outros aspectos, o trabalho a desenvolver em parcerias e com a comunidade, além do mecenato.






























