A Semana do Zé Povinho 20/01/2012

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Zé PovinhoA columbofilia é uma modalidade de grande tradição nas Caldas da Rainha e no passado fim-de-semana esteve em destaque com a realização da mais importante exposição anual afecta ao pombo correio em Portugal.
A Exposição Nacional e Pré-Ibérica de Columbofilia trouxe à Expoeste no passado fim-de-semana os melhores exemplares criados no país. E trouxe também alguns milhares de visitantes, alguns dos quais em autocarros alugados, representando assim uma boa promoção para a cidade.
Este evento colocou Caldas da Rainha no centro das atenções de todos os entusiastas da columbofilia.
A Sociedade Columbófila Caldense é uma venerável instituição caldense com 84 anos de idade e só por isso já é merecedora dos elogios de Zé Povinho, sobretudo num tempo em que o associativismo parece estar a ficar fora de moda. A exposição nacional que ajudou a trazer para as Caldas, e que foi coroada de êxito, demonstram a vitalidade desta agremiação.

Zé PovinhoO Hospital Termal é um ex-libris das Caldas da Rainha. Mas de nada serve um hospital termal que não tem termas e que não possui as principais especialidades médicas com estas relacionadas, como é o caso da Reumatologia. Ainda por cima, quando é sabido que as águas termais caldenses têm efeitos terapêuticos muito positivos no tratamento do reumático.
Ora Caldas da Rainha arrisca-se a ter um hospital termal que é só um edifício carregado de História. Com o reaparecimento da legionella – essa bactéria inoportuna que de volta e meia resolve aparecer e obriga a fechar as termas – e sem uma especialidade médica de referência, o Hospital Termal das Caldas da Rainha perde um pouco do seu brilho. E com ele é a cidade que também perde.
Ao presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Oeste Norte (CHON), Dr. Carlos Sá, pode servir-lhe de consolo a boa notícia que foi a aquisição de tecnologia de ponta para o serviço de Imagiologia do hospital – facto que Zé Povinho aproveita para relevar -, mas não deixa de ser lamentável o que está a acontecer ao Hospital Termal. Será um descalabro, uma decadência irreversível, ou apenas um mau momento de uma instituição com 500 anos? O Dr. Carlos Sá que responda.

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