A Semana do Zé Povinho

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Zé Povinho termina o ano de 2011 escolhendo acontecimentos maiores que se destacaram positiva ou negativamente no decorrer do ano, alguns que se arrastam desde há décadas, significando que está também a elogiar ou a penalizar aqueles que directa e indirectamente contribuíram para o respectiva situação actual.
notícias das CaldasPositivamente, Zé Povinho acha que o ano que agora termina está a ser favorável para a Lagoa de Óbidos, que voltou a estar nos escaparates pelos problemas, mas houve também lugar para as boas notícias. Estão por isso de parabéns todos aqueles que contribuíram para a salvaguarda do seu ecossistema cujos problemas começaram, em parte,  a ser resolvidos.

Na primeira parte do ano com uma intervenção que resultou na aberta e agora em Dezembro, com o arranque em pleno dos trabalhos para a dragagem de 350 mil metros cúbicos de areia.
As areias estão a ser retiradas da zona da Aberta e depositadas nas margens sul e norte, reforçando o cordão dunar e protegendo as casas e o emissário submarino.
Faltará avançar com o financiamento da segunda fase, que prevê uma intervenção mais profunda e onerosa, com a remoção de areias de sedimentos do corpo e dos braços da Barrosa e do Bom Sucesso.
Zé Povinho espera que a troika não troque as voltas ao que já estava definido fazer pelo anterior governo e que o actual está dar seguimento.

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Em contrapartida em 2011 há dois temas locais que não tiveram boas notícias, antes pelo contnotícias das Caldasrário. Zé Povinho refere-se à inenarrável situação da Linha do Oeste e as soluções que penosamente se arrastam ao longo das décadas, bem como a outro ente pobre das preocupações dos poderes governamentais, quaisquer que sejam os partidos que estejam no poder, que é o das termas caldenses.
O novo governo só veio trazer mais desânimo à Linha do Oeste, com a decisão de encerrar ao serviço de passageiros o troço norte deste eixo ferroviário, condenando à morte uma vítima que há anos não era alimentada e que agora a responsabilizam pela sua doença.
notícias das CaldasIsto mesmo tendo em conta que do executivo PSD/CDS fazem parte elementos afectos à região que sempre fizeram “juras de amor” à Linha do Oeste, tal como os seus antecessores que agora viram o bico ao prego. Zé Povinho não gosta nada de ver o volte-face  de alguns e a falta de empenho de todos, incluindo aqueles que só aparecem em momentos de desgraça.
No termalismo continuam as indecisões e as inflexões e o estudo do ISCTE não parece augurar nada de bom e positivo para o futuro.
As termas das Caldas continuarão a ser um exemplo de uma excelente oportunidade perdida no tempo e de como uma falta de visão leva a uma não decisão que afecta a economia e o desenvolvimento de uma região.

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