A semana do Zé Povinho

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MargaridaZePovinho-(2)Zé Povinho quer dar os parabéns à jovem caldense Margarida Belo Costa, pelo seu espírito empreendedor e organizativo. A bailarina e criadora, de 23 anos, vai estrear este fim de semana o espectáculo “Displaced episodes”, uma peça que reúne “simples acontecimentos quotidianos, onde os intérpretes são personagens de quadros verídicos”, depois de ter sido uma das quatro seleccionadas pela plataforma Box Nova do CCB, uma das mais conceituadas na área da dança contemporânea.
Margarida Belo Costa dança desde menina e tem a ambição de fazer circular o seu espectáculo  pelo país e estrangeiro. Por outro lado, também gostava de apresentá-lo na sua terra natal, no palco do CCC, mas com a consciência de que por vezes os santos da casa não fazem milagres…
Zé Povinho gosta de ver os jovens caldenses trabalharem nas áreas de eleição e que vejam que o trabalho árduo compensa. Por isso, já tem as malas prontas para seguir até à capital para ver o espectáculo de Margarida Belo Costa no CCB.
E como está numa de dança contemporânea, não vai perder o espectáculo que a Margarida irá fazer na Roménia, porque quer vê-la a dançar o “O Lago dos Cisnes”, de Daniel Cardoso, com o Quórum Ballet que terá lugar no próximo mês de Junho.
Margarida Belo Costa saiu do seu espaço de conforto para aproveitar as oportunidades que lhe surgiram, numa área tão competitiva como é a da dança contemporânea. Châpeau, Margarida.

Fd-RuiCorreia-cópiaO vereador Rui Correia, ex-candidato à presidência da Câmara das Caldas, escolheu na passada semana o palco das reuniões da autarquia, para, de forma veemente e com “carácter de urgência” exigir “o imediato encerramento e substituição da ponte pedonal da estação ferroviária”.
Invocava o visível estado de degradação daquela plataforma, considerando que  este “é de tal forma grave e atingiu um tal ponto de desleixo que não parece ser sequer possível a sua reparação”, temendo mesmo “pelo seu colapso iminente”, pelo que exigia o seu fecho, demolição e reconstrução.
Perante a resposta dos responsáveis pelo executivo de que o assunto era conhecido e de que a ponte tinha sido inspeccionada pelos serviços, o vereador mesmo assim distribuiu aos órgãos de informação a sua versão sem as informações complementares.
Este procedimento não está de acordo com a exigência de serenidade que se faz aos eleitos autárquicos, ainda para mais quando foram informados das diligências que estavam em curso, sabendo que a demolição daquela passagem obrigaria à construção de uma nova com outro grau de condições que obrigaria a um investimento muito elevado.
Mas se o vereador socialista estava tão convencido da gravidade da situação, como aceitou que a mesmo continuasse ao serviço da população e não tomou a decisão de chamar bombeiros, LNEC e Protecção Civil? Substituiu tudo isto por um comunicado alarmista para os jornais. É pouco e pouco razoável. As pessoas continuam a passar diariamente por ali, com o medo dos cautelosos, mas dar uma volta maior – ainda por cima sem necessidade – era a última coisa que desejavam.
Talvez fosse conveniente recordar ao senhor vereador aquela história que lhe terão contado na infância do Pedro e o Lobo. Para a próxima, ainda que tenha razão nalgum alerta feito em sede autárquica, ninguém lhe ligará nenhuma.

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