A Semana do Zé Povinho

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jogadorO desporto caldense está novamente na mó de cima depois de João Pereira ter conseguido um sexto lugar na penúltima etapa do Campeonato do Mundo de triatlo, que lhe garante também a subida ao quarto posto do ranking mundial. João Pereira, de 27 anos, tem dado passos seguros na sua carreira e surge este ano a fazer das suas melhores campanhas enquanto atleta de elite. Esta época já conseguiu inclusivamente dois pódios: segundo lugar em Chicago e terceiro em Londres.
No próximo fim-de-semana João Pereira vai disputar a finalíssima em Edmonton, Canadá, onde poderá carimbar em definitivo o quarto lugar, naquela que será, não só a melhor classificação do próprio João Pereira, como a melhor de sempre de um português nesta competição, depois do beneditense João Silva ter ficado com o sexto lugar no ano passado.
Zé Povinho dá-lhe, desde já, os parabéns pelo feito que é de enorme relevo, seja qual for o resultado deste fim-de-semana, e deseja-lhe as maiores felicidades para a prova do Canadá.

caldasCaldas da Rainha às escuras. A metáfora vai muito para além do evento que decorreu na penumbra no passado sábado por as várias autoridades e organizações locais não se terem entendido acerca da iluminação do parque numa noite em que a ele afluíram centenas de pessoas.
O assunto está explicado pelos seus intervenientes. Todos têm boas desculpas. Ninguém é responsável, mas se tivesse havido algum problema grave devido à falta de segurança, a culpa morreria solteira, certamente. Aliás, esta ou as prescrições são a marca de água da maioria dos casos controversos em Portugal.
Contudo Zé Povinho, com o seu hábito de tipo matreiro, desconfia que ainda aí mão marota a complicar a vida aos responsáveis caldenses.
Ainda se lembra que quando foi a inauguração da fonte da rã, frente a estação da CP, quando as autoridades locais com pompa e alguma circunstância se preparavam para ligar a água, o sistema falhou. E voltou a falhar quase durante uma hora.
Agora foi a festa do cavalo no Parque e face à afluência inédita naquele espaço à noite, não existia a iluminação que era, no mínimo, exigida.
Mais uma vez, tudo isto denota improviso, coisas feitas sobre o joelho, falta de ensaio prévio para verificar se as condições estão reunidas para que tudo dê certo, o que mostra que a cidade das Caldas da Rainha não tem acompanhado o grau de exigência que cada vez mais estas coisas impõem.
Zé Povinho tem pena e até acha que Caldas devia ter um pouco vergonha de todas estas situações, a não ser que tudo esteja nalguma mão fatal que ande por aí, a amaldiçoar as realizações públicas locais.

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