A Rota Bordaliana em Lego – construída pelo professor caldense Nuno Caravaca – será um dos grandes atractivos da segunda maior exposição Lego da Península Ibérica, que irá decorrer de 21 a 29 de Setembro, ocupando 8000 m2 da Expoeste.
Os visitantes poderão apreciar monumentos de vários pontos icónicos do mundo feitos em Lego, mas também outras construções ligadas ao tema da ecologia e do ambiente, entre muitas outras coisas construídas nestas pequenas peças, que fazem parte das colecções privadas de 40 construtores.
A organização espera receber cerca de 30 mil pessoas. “Este é um evento que é diferente das exposições tradicionais, não é só uma mostra, criamos condições para as famílias virem passar um dia”, disse Dina Santos, da organização do evento, na apresentação que decorreu na Câmara, no dia 12 de Julho. Assim, haverá uma zona para as crianças fazerem construções e um espaço com pinturas faciais e um insuflável.
Entre os construtores de Lego, está Jurgen Bragmik, que é o autor da Catedral de Colónia e que vai trazer alguns monumentos da sua colecção.
Durante a semana a mostra será visitada pelas escolas caldenses e a organização deixou o convite a outras instituições, como lares e IPSS para irem à Exposte. Serão oferecidas entradas a famílias carenciadas de todo o país.
O Centro de Educação Especial Rainha D. Leonor e a escola Bordalo Pinheiro são parceiros do evento e no final será doada uma parte dos lucros aos bombeiros das Caldas.
As entradas serão grátis para crianças até aos quatro anos, custam 2 euros para crianças dos cinco aos 12 anos e 3 euros para maiores de 12 anos. Existem ainda bilhetes para famílias a 8 euros.
O evento custa cerca de 10 mil euros e é financiado pelos próprios construtores, que decidiram regressar às Caldas, onde haviam exposto há quatro anos. Isto porque, apesar de terem organizado mostras em vários pontos do país, foi nesta cidade que tiveram mais público.
Para uma exposição destas é necessário tratar de seguros, deslocações e segurança, além da divulgação do evento. “No último evento tivemos um prejuízo de quase mil euros em peças que desapareceram”, contou Dina Santos.
A Câmara apoia logisticamente e suportando os custos do aluguer do espaço expositivo e as despesas inerentes de água e luz, num valor correspondente a 8000 euros.
Até ao evento será possível ver pequenas exposições para abrir o apetite. Na entrada da Câmara já estão algumas peças das que vão ser expostas, onde se inclui um grande aquário. No La Vie e no restaurante Lisboa XL também haverá pequenas mostras.
A maior exposição de Lego da Península Ibérica vai ter uma rota bordaliana
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